Abstract
O presente artigo aborda a respeito da substituição dos juristas por inteligências artificiais, a qual é um tópico em debate atual. Nessa pesquisa, utiliza-se de estudos em direito, dedicados a discutir essa nova realidade, realizando um estudo teórico-dedutivo sobre a possibilidade colocada como tema central. Dessa forma, os argumentos em favor da substituição, incluem a eficiência e precisão da IA em tarefas jurídicas, ao mesmo tempo que argumentos contra destacam a falta de compreensão do contexto jurídico e a limitação da IA em situações complexas. Afinal, mesmo que a IA tenha potencial para automatizar tarefas repetitivas, apenas os juristas são capazes de utilizar e desenvolver habilidades únicas, tal qual o pensamento crítico, a comunicação, e a liderança, as quais são extremamente relevantes para o direito e complexas demais para esta tecnologia. No fim das contas, a colaboração entre juristas e IA é uma possibilidade que já está presente e é essencial para o aprimoramento dos profissionais, tornando a substituição completa uma possibilidade que ainda está distante.
DOI:https://doi.org/10.56238/desdobjuridatudi-007