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Estudantes com deficiência intelectual na educação infantil, em escolas comuns: e o currículo?

Souza SF

Sandra Freitas de Souza


Keywords

Inclusão
Deficiência Intelectual
Educação Infantil
Escolas comuns
Currículo

Abstract

A Educação Inclusiva tem se projetado, mais
especificamente desde o início do século XXI, como
uma proposta de educar na diversidade. Para que ela
seja efetivada, várias leis precisaram ser criadas e,
além disso, uma mudança na maneira de compreender
a Escola, que se pretende para este século.
A partir daí, as escolas comuns assumem a
responsabilidade de realizarem o trabalho com a
diversidade e, conscientizam-se das possibilidades de
aprendizagens dos sujeitos com deficiência, mais
especificamente, deficiência intelectual, objeto deste
trabalho. Passam a considerá-los como sujeitos de
direitos ao percurso escolar, como qualquer outra
pessoa, um percurso, que deve oferecer a eles, a
possibilidade de acesso e permanência nas escolas
comuns, com uma educação de qualidade. Diante
disso, tiveram que, com essa nova proposta, entender
que eles necessitam ser atendidos em suas
especificidades por apresentarem características que
os diferenciam dos demais estudantes.
Para que a proposta da educação inclusiva se efetive,
em todas as escolas, sem distinção de qualquer
natureza, é necessário que estas repensem,
principalmente, seu currículo, criando formas
diferentes de ensinar, para estudantes que possuem
formas diferentes para aprender. É necessário, ainda,
conscientizarem-se que, o ensino tradicional não é
possível na proposta da Educação Inclusiva, que se
pretende.
Dessa forma, entende-se o currículo não como um
conjunto de conteúdos ou áreas de habilidades. É
preciso que se entenda o currículo como um caminho
de aprendizagens que deverá ser percorrido,
juntamente por professores e estudantes e que, esse
caminho é determinado pelo sujeito da aprendizagem.
Somente dessa forma, será possível oferecer a todos
uma educação de qualidade, entendendo esta como a
que promove aprendizagens e produz conhecimento.
Em síntese, considera-se a Educação Infantil como a
melhor etapa educacional para que a inclusão se
efetive, pois nela, as crianças ainda não entendem a
deficiência como uma menos valia, enxergam o colega
com dificuldades relativas à aprendizagem, como
alguém que precisa ser auxiliado e oferecem esse
auxílio e, para o professor, a construção de um
currículo significativo se torna possível, por
possibilitar a adequação às singularidades dos sujeitos.

 

DOI: https://doi.org/10.56238/sevedi76016-010


Author(s)

  • Sandra Freitas de Souza