Abstract
As Doenças Cardiovasculares têm sido apontadas mundialmente como as principais causas de morte e tem sido um grande desafio para a saúde pública. O cenário da Atenção Primária à Saúde (APS) é o ambiente ideal para o desenvolvimento de ações de promoção e prevenção em saúde. Sendo assim, a estratificação de Risco Cardiovascular (RCV) é uma importante ferramenta de apoio para a APS podendo auxiliar nas tomadas de decisões das equipes de saúde dentro do território possibilitando organizar melhor as ações individuais e coletivas voltadas para pacientes portadores de condições crônicas. Nesse sentido, o Escore de Framingham (EF) tem sido proposto pelo Ministério da Saúde para a estratificação de RCV com o objetivo de planejar as ofertas e as periodicidades das ações a partir da demanda existente no território. Nesse contexto o EF destaca-se por ser uma ferramenta útil, prática e de fácil utilização para estimar o RCV e pode ser utilizada em larga escala na APS a fim de se obter uma melhor estimativa da saúde cardiovascular dos indivíduos acompanhados, permitindo a implementação de ações de promoção e prevenção, melhora do prognóstico desses pacientes, e, consequentemente, a qualidade da assistência prestada.
DOI:https://doi.org/10.56238/ciemedsaudetrans-019