Abstract
A Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema de saúde pública e importante fator de risco para doenças cardiovasculares. A religiosidade/espiritualidade (R/E) são práticas que podem interferir tanto na adesão quanto nas metas terapêuticas de certas doenças. Objetivo: Avaliar o grau de influência da R/E no tratamento de uma doença crônica não transmissível. Método: Estudo realizado no ambulatório de cardiologia de um hospital de alta complexidade (HAC) e uma unidade básica de saúde (UBS). Foram avaliados 240 pacientes segundo escalas acreditadas para avaliação da R/E e adesão ao tratamento. Os pacientes foram separados em grupo com R/E e grupo sem R/E. Resultados: No grupo geral houve predomínio do sexo feminino (68,4%) no grupo com R/E e do sexo masculino (54,1%) no grupo sem R/E (p: 0,006). A cor de pele branca prevaleceu em ambos os grupos com diferença estatística (79,3% x 67%, p: 0,069). Em relação à adesão terapêutica, obteve-se a prevalência de alta adesão tanto no grupo com quanto no grupo sem R/E (82% x 69%, p: 0,026). O grupo com R/E do HAC obteve maior alcance das metas terapêuticas (52,8% x 35,5%, p: 0,033). Já na UBS houve alto grau de adesão em ambos os grupos com diferença estatística (83,3% x 63%, p: 0,011).
DOI:https://doi.org/10.56238/ciesaudesv1-113