Abstract
A síncope vasovagal é a principal causa de perda transitória de consciência em jovens saudáveis.
A forma cardioinibitória maligna ocorre devido a um reflexo vagal abrupto e intenso, com ou sem gatilhos definidos.
Casos refratários às medidas clínicas e farmacológicas têm sido tratados com implante de marca-passo definitivo.
No entanto, o marca-passo tem resultados questionáveis e é rejeitado pela maioria dos pacientes.
No final dos anos noventa, propusemos a denervação vagal específica através de ablação por cateter para tratamento da FA paroxística, bradiarritmias funcionais e síncope cardioinibitória maligna dando origem à Cardioneuroablação.
Recentemente, muitos autores em todo o mundo vêm reproduzindo os resultados da cardioneuroablação sendo observados eliminação ou redução significativa da resposta vagal e abolição dos sintomas na maioria dos pacientes, sem complicações.
Portanto, a cardioneuroablação surge como uma opção terapêutica eficaz para síncope cardioinibitória maligna, fibrilação atrial paroxística e outras bradiarritmias funcionais, sem a necessidade de implante de marca-passo.
DOI:https://doi.org/10.56238/ciesaudesv1-085