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Antibioticoterapia racional

Ribeiro IRF;
Freitas HM;
Eldin INAS;
Faria LR

Izabela Regina França Ribeiro

Henrique Miranda Freitas

Isabella Neife Alves Sary Eldin

Lara Ramos Faria


Abstract

INTRODUÇÃO: O uso de antibióticos na medicina proporcionou o tratamento de diversas doenças, porém o uso desses medicamentos levou ao aumento da seleção de bactérias resistentes, o que é um risco atual, visto que com o uso incorreto, haverá resistência a antibióticos cada vez mais potentes. No início do tratamento com antibióticos ocorre a eliminação das bactérias não resistentes o que causa melhora dos sintomas, porém caso o paciente interrompa o tratamento sem a eliminação de todas as bactérias restam as mais resistentes que têm a oportunidade de proliferar e propiciar outra infecção mais difícil de ser tratada. OBJETIVO: Apresentar a necessidade do uso e prescrição racional de antibióticos, considerando o surgimento de cepas multirresistentes. MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão bibliográfica de literatura através de UpToDate, utilizando como descritores: bacteremia AND adult e como filtro, artigos publicados nos idiomas inglês e português, a partir de 2020; Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, Manual de Medicina de Harrison, Farmacologia Rang and Dale (8° edição), White Book e Aliança Global Para Infecções na Cirurgia. DISCUSSÃO: A utilização correta dos antibióticos depende da análise da dose, escolha do antibiótico adequado para o hospedeiro em específico, do local da infecção e dos perfis de resistência do patógeno em questão. Além da proposta terapêutica relacionada ao uso dos antibióticos, muitas vezes há uso desses fármacos como medida profilática, essa utilização deve ser feita 120 minutos antes e é recomendada em casos específicos como cirurgias com alto risco de infecção ou implantação de material heterólogo e não há evidências de sua utilização em outras circunstâncias como no pós-operatório. A resistência bacteriana pode se dar por meio dos resistomas, que são genes de resistência bacteriana e se desenvolvem por mecanismos genéticos ou bioquímicos, atualmente já existem cepas de diversos patógenos resistentes a uma grande variedade de fármacos, inclusive Mycobacterium tuberculosis resistente a todos os antibióticos disponíveis clinicamente. O surgimento dessas cepas pressupõem a necessidade por parte do médico e dos pacientes da conscientização sobre a importância de seguir corretamente as instruções. Além disso, no âmbito hospitalar devem ser criados protocolos relacionados à adequação em relação ao perfil microbiológico, às particularidades hospitalares e à atenção oferecida ao paciente na localidade, que devem ser tratados com antimicrobianos de amplo espectro, até o resultado da cultura, por estarem sujeitos a infecções por bactérias multirresistentes. Esse direcionamento proporciona uma terapia mais eficiente e segura. CONCLUSÃO: A conscientização em relação ao uso e prescrição dos antibióticos de maneira adequada é de extrema importância quando se trata da prevenção para a formação de cepas resistentes, além disso a rotação de antibióticos se mostra efetiva na redução dessa formação, apesar de faltarem estudos que comprovem sua eficácia na rotina.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/ciesaudesv1-072


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This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Izabela Regina França Ribeiro, Henrique Miranda Freitas, Isabella Neife Alves Sary Eldin, Lara Ramos Faria

Author(s)

  • Izabela Regina França Ribeiro
  • Henrique Miranda Freitas
  • Isabella Neife Alves Sary Eldin
  • Lara Ramos Faria