Abstract
Apesar de interessantes para comercialização, a produção de plásticos atingiu graus preocupantes, ocasionando significativos impactos ambientais, que foram exaltados durante e após a pandemia do Covid-19. Assim, ficou evidente a necessidade de cuidados com a produção de insumos, particularmente descartáveis. De forma geral, a transmissão do COVID-19 e outros agentes patógenos ocorre por meio do ar, a partir de gotículas de fluidos como saliva ou muco expelidos durante a tosse. Estima-se que, em uma tossida, mais de 3.000 gotículas com diâmetros maiores que 5 µm podem ser espalhadas no ar e propagar-se por distâncias de até dois metros, contaminando diversas superfícies presentes no ambiente, onde podem permanecer ativas por períodos de tempo relativamente longos. Neste contexto, este patógeno pode permanecer viável e replicar-se na superfície de EPIs como máscaras descartáveis, tornando-as vetores de transmissão, visto que o vírus pode replicar-se em suas fibras. As máscaras cirúrgicas são produzidas utilizando TNT (Tecido Não Tecido) que precisam ter seu descarte controlado por não se tratar de um material biodegradável e reciclável. Nesse sentido faz necessário soluções que venham suprir e abastecer todo o mercado com um produto biodegradável e antiviral.
DOI:https://doi.org/10.56238/ciesaudesv1-066