Abstract
Pensar a inclusão dos pacientes em estado terminal pelo viés da atuação da psicologia hospitalar implica em refletir sobre uma questão: “Qual a adequada atuação do psicólogo hospitalar no tratamento de pacientes em estado terminal?” Para responder, é necessário viajar pelos hospitais e visitar a alma das pessoas, tanto dos pacientes quanto dos familiares e seus afetos. A inclusão de um paciente consciente da proximidade da sua morte passa pelo apoio acolhedor e a compreensão de seu sofrimento e de sua dor. O acolhimento humaniza pela escuta e conduz pelo método da palavra bem/dita. A intervenção psicoterápica, neste caso, é a ferramenta pela qual aqueles que sofrem encontram a sua identificação neste momento específico da vida. Não importa que seja apenas uma pequena parte dela, o que conta é o que desta parte vai ficar marcada na vida de todos os viventes envolvidos.
DOI:https://doi.org/10.56238/ciesaudesv1-049