Abstract
O Plano de Ação Global para a Segurança do Paciente 2021-2030, elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) traz o conceito de segurança do paciente, que é descrito como uma estrutura organizacional que contribui para criação de “culturas, processos, procedimentos, comportamentos, tecnologias e ambientes na área da saúde”, a fim reduzir riscos de forma contínua e sustentável, minimizando erros previsíveis e danos evitáveis (OMS, 2021).
Nos últimos anos, a promoção da segurança do paciente tem sido abordada como uma estratégia fundamental para a qualidade da assistência à saúde. O cuidado seguro em todos os ambientes que cuidam de pessoas idosas, sobretudo, nas Instituições de Longa Permanência para Pessoas Idosas (ILPIs) deve ser valorizado como um direito dessas pessoas e um compromisso ético dos profissionais que nelas atuam (CAVALCANTE et al., 2016).
Considerando o envelhecimento da população em todo o mundo, a segurança no cuidado às pessoas idosas trata-se de uma preocupação global de saúde pública. Ela é uma fonte de grande preocupação no cenário atual das ILPIs, que albergam um contingente populacional em crescimento, com demandas complexas de saúde e que apresentam problemas estruturais que podem comprometer a garantia da segurança de seus residentes (RESENDE; QUARESMA; LUCAS, 2021). Sendo assim, isso é considerado uma tarefa difícil dentro das organizações, sobretudo as filantrópicas e públicas.
As ILPIs oferecem serviços de assistência visando a manutenção e melhoria da saúde de seus residentes. Porém, nessas instituições também ocorrem eventos adversos e erros médicos, resultantes do cuidado inseguro e que podem ser evitados pela adoção de práticas seguras e estabelecimento da cultura de segurança na ILPI (ŚWITALSKI et al., 2022).
DOI: https://doi.org/10.56238/presegcuipidoso-001