Desenvolvimento cognitivo infantil e alfabetização: Contribuição da neurociência e da neuroeducação

Resumen

Introdução: A Neurociência e a Neuroeducação proporcionam ao professor um aporte para a elaboração de estratégias mais apropriadas, no que se refere ao processo de aprendizagem. O professor capacitado estimula as competências cerebrais de seus alunos. Assim, é possível desenvolver métodos eficazes para a alfabetização. Objetivo: Compreender a contribuição da Neurociência e da Neuroeducação no trabalho de alfabetização, considerando os fundamentos neurológicos no desenvolvimento cognitivo das crianças. Método: Trata-se de um artigo de revisão narrativa da literatura, em que foi usada a base de dados Scientific Electronic Library Online – (SciELO), além da ferramenta de busca do Google Acadêmico. Durante as buscas nessas plataformas, utilizou-se a combinação dos descritores: “Neurociência” AND “Neurociência Cognitiva” AND “Desenvolvimento da Criança” AND “Alfabetização” AND “Neuroeducação”. Após utilizar os critérios de inclusão e exclusão, foi feita a leitura completa de 14 artigos para a elaboração deste trabalho. Resultados: A Neurociência chama a atenção para a cognição, que é o processo pelo qual sé dá a aprendizagem. Observou-se que aprender é uma característica intrínseca essencial para a sobrevivência do ser humano, que exige funções mentais, tais como atenção, memória, percepção, emoção. As descobertas em Neurociências não são aplicadas de forma direta e imediata na escola, pois a aplicação dessas descobertas tem limitações no contexto educacional. A capacidade para aprender a ler e escrever deve-se ao modo como está estruturado o sistema nervoso central: a plasticidade dos neurônios para reciclarem novas aprendizagens. A Neuroeducação contribui para a compreensão dos processos cerebrais que permeiam o aprendizado. Conclusão: A Neurociência colabora com as descobertas da Neuroeducação, no que se refere ao processo de ensino-aprendizagem, contribuindo para superar as dificuldades do processo de alfabetização. Assim, a Neuroeducação pode buscar novas maneiras de como as crianças estudam, propondo novas abordagens para ajudá-las a estudar e a aprender.

DOI:https://doi.org/10.56238/sevedi76016v22023-124