TERAPIAS IMUNOLÓGICAS NO TRATAMENTO DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS: IMPACTO DOS NOVOS AGENTES BIOLÓGICOS EM PACIENTES COM DOENÇA DE CROHN E COLITE ULCERATIVA

Autores/as

  • Mateus Rodrigues Linhares
  • Júlia Camargo Gonçalves Cunha
  • Gustavo Lopes Ferreira
  • Leticia Aparecida de Souza
  • Laura Magalhães de Souza
  • Stefane Oliveira Batista
  • Anna Clara Oliveira Barbosa
  • Heloene Aparecida Sousa Machado
  • Hendrega Nadynne de Oliveira Santos
  • Leandra Lemes Lopes
  • Caio Victor Andrade Rezende
  • Ana Luiza Cardoso Beckman
  • Davi Costa Fonseca
  • Vanessa Kimbely Tavares de Sousa
  • Fernanda Paula Atavila
  • Marília Andrade Gomes Lourenço

Palabras clave:

Imunoterapia, Doença de Crohn, Colite Ulcerativa, Doença Inflamatória Intestinal

Resumen

As doenças inflamatórias intestinais (DII), como Doença de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa (RCU), resultam de uma resposta imunológica inadequada a microrganismos da microbiota intestinal em indivíduos geneticamente predispostos. A inflamação crônica é regulada por citocinas como a Interleucina-23 (IL-23), que ativa células T auxiliares Th17, e as terapias biológicas, incluindo inibidores de TNF e IL-23, revolucionaram o tratamento, mas muitos pacientes enfrentam respostas inadequadas. Ademais, abordagens emergentes, como vesículas extracelulares, mostram potencial para regular a imunidade e a microbiota intestinal, apontando novos caminhos terapêuticos. Dessa forma, com o crescente corpo de literatura sobre as terapias imunológicas no tratamento de doenças inflamatórias intestinais, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de analisar as evidências atuais sobre o impacto dos novos agentes biológicos em pacientes com doença de crohn e colite ulcerativa. Nesta revisão foi identificado que as doenças inflamatórias intestinais (DIIs) são caracterizadas por inflamação crônica do trato gastrointestinal, mediada por uma resposta imunológica desregulada. Os tratamentos tradicionais, como corticosteroides e imunossupressores, têm eficácia limitada a longo prazo e estão associados a efeitos adversos significativos. Logo, novas terapias imunológicas, como os inibidores de IL-23 e JAK, mostram maior eficácia em pacientes refratários, com menos efeitos colaterais. Portanto, a IL-23, em particular, desempenha um papel crucial na ativação de células Th17, perpetuando a inflamação intestinal, e essas novas abordagens terapêuticas também apresentam perfis de segurança mais favoráveis em comparação com as terapias tradicionais.

Publicado

2024-10-24