Perfil epidemiológico dos óbitos fetais no estado de Goiás, Brasil no ano de 2021

Autores/as

  • Anne Caroliny Araujo de Melo
  • Aline de Cássia Oliveira Castro
  • Thallita de Freitas Ramos
  • Shirley Kellen Ferreira
  • Benigno Alberto Moraes da Rocha

Palabras clave:

Óbitos Fetais, Perfil Epidemiológico, Goiás 2021, Saúde Materno-Infantil

Resumen

Introdução: O óbito fetal é considerado um problema de saúde público global, com cerca de 2,6 milhões de mortes a cada ano, principalmente em países de baixa e média renda. No Brasil, ainda é um problema, mas houve uma diminuição de 30% entre 2000 e 2015 graças ao aumento da cobertura do pré-natal e melhoria na assistência à gestante. Objetivos: O objetivo é descrever todos os óbitos fetais no estado, conforme o Código Internacional de Doença 10º revisão (CID10). Metodologia: Estudo observacional, transversal e descritivo. Os dados foram coletados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e abrangem todos os óbitos no Brasil. A análise dos dados foi feita para descrever a incidência de óbitos fetais no estado de Goiás e identificar as causas. O estado de Goiás é o mais populoso na região Centro-Oeste do Brasil e tem 7.206.589 habitantes. Resultados: A proporção de óbitos foi maior entre os fetos do sexo masculino. A maioria dos óbitos ocorreu em hospitais. As principais causas de morte foram "algumas afecções originadas no período perinatal", "malformação congênita, deformidades e anomalias cromossômicas" e "algumas doenças infecciosas e parasitárias". Conclusão: Este estudo fornece informações sobre fatores que contribuem para o óbito fetal, mas é necessário fazer mais pesquisas para entender a assistência à saúde, aspectos socioeconômicos e psicossociais e identificar as melhorias necessárias na assistência a gestantes.

Publicado

2024-09-06