Repercussões da doença inflamatória pélvica na saúde feminina: Uma revisão
Palabras clave:
Doença Inflamatória Pélvica, Saúde Feminina, RepercussõesResumen
INTRODUÇÃO: A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é o nome dado ao quadro clínico de caráter inflamatório e infeccioso devido a entrada de agentes etiológicos pelo trato genital inferior (vagina e colo de útero) que migram para o trato genital superior (tubas uterinas, endométrio, ovários e outras estruturas pélvicas próximas. Os principais agentes etiológicos envolvidos na DIP são a Chlamydia trachomatis e a Neisseria gonorrhoeae, também causadoras e infecções do trato genital inferior. OBJETIVOS: Diante da relevância do tema, o presente trabalho tem como finalidade abordar a doença inflamatória pélvica como um problema de saúde feminina. O estudo tem como finalidade elucidar os métodos diagnósticos, tratamento e possíveis repercussões a curto e longo prazo na vida da mulher. METODOLOGIA: O trabalho foi desenvolvido a partir de uma revisão integrativa da literatura, por meio de pesquisas nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SciELO. Como termos norteadores da busca, foram escolhidas as palavras: “Doença Inflamatória Pélvica” e “Repercussões”. RESULTADOS: O diagnóstico da doença inflamatória pélvica deve ser estabelecido na presença de três critérios maiores e um critério menor ou apenas na presença de um critério elaborado. Realizado o diagnóstico, ou até mesmo na suspeita clínica, o uso de antibióticos deve ser iniciado. Para mulheres sem sinais de pelviperitonite, o tratamento pode ser realizado de forma domiciliar e o esquema de antibióticos proposto visa englobar as principais etiologias: Clamydia e gonococo. CONCLUSÃO: Mesmo a pós o tratamento, mulheres podem sofrer com as sequelas da doença e, por isso, é de suma importância que a população seja conscientizada acerca dessa condição, de modo a ser orientada aos sinais de alarme e métodos para prevenção, como o uso de preservativos durante a relação sexual.