Manejo da depressão resistente ao tratamento: Abordagens farmacológicas e não farmacológicas em pacientes com depressão refratária
Palabras clave:
Tratamento, Depressão Resistente, Farmacológico, Não FarmacológicoResumen
A depressão resistente ao tratamento (TRD) é uma forma grave de depressão que não responde a múltiplos tratamentos antidepressivos, afetando gravemente a qualidade de vida. Técnicas como ECT e neuromodulação têm mostrado eficácia, mas apresentam riscos de recaída e resultados inconsistentes. Intervenções não farmacológicas, incluindo mudanças no estilo de vida e sensibilizadores de insulina, também são promissoras. A TRD representa um desafio significativo, com altos custos econômicos e sociais, demandando abordagens terapêuticas inovadoras. Assim, com o crescente corpo de literatura sobre o manejo da depressão resistente ao tratamento, com abordagens farmacológicas e não farmacológicas em pacientes com depressão refratária, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de revisar e analisar as evidências atuais sobre o tratamento aos casos refratários e os impactos nos desfechos clínicos dos pacientes. Nesta revisão foi identificado que a resistência ao tratamento (TRD) é caracterizada por um diagnóstico psiquiátrico correto, tratamento adequado em dose e duração, e resposta sintomática insatisfatória, associada a comprometimento funcional e altos custos. Apesar do crescente interesse, a pesquisa sobre TRD é ainda insuficiente. As definições de TRD são inconsistentes, complicando a comparação entre estudos. Atualmente, a clozapina é a única medicação aprovada como monoterapia, enquanto novas intervenções estão em investigação. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e técnicas de neuromodulação como a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) mostram eficácia, mas a alta taxa de recaída e a falta de biomarcadores específicos continuam sendo desafios.