Uso do Ácido Tranexâmico no trauma em contexto pré-hospitalar
Palabras clave:
Ácido Tranexâmico, Trauma, Pré-HospitalarResumen
INTRODUÇÃO: O ácido tranexâmico (TXA) é indicado no controle e prevenção de hemorragias provocadas por hiperfibrinólise pois promove maior estabilidade do coágulo.11 Tendo em vista que seu uso pré hospitalar ainda não é bem definido, este artigo visa a revisar a literatura acerca de seu mecanismo de ação, indicações e contra-indicações e, portanto, subsidiar a discussão entre riscos e benefícios. METODOLOGIA: O atual trabalho trata-se de uma revisão de literatura, a qual a base de dados foi retirada das plataformas SciELO (Scientific Electronic Library Online) e PubMed. DISCUSSÃO: O (TXA) é um antifibrinolítico sintético, cuja ação se dá por meio de mecanismo competitivo reversível aos sítios de ligação do plasminogênio. O maior ganho em termos de mortalidade com uso do TXA é observado nos pacientes com coagulopatia instalada e com traumas severos. Seu uso hospitalar em pacientes vítimas de trauma tem como base na literatura o estudo CRASH-2. O esquema de administração do TXA é 1g em 100 ml de soro fisiológico; administrar endovenoso em 10 min com vazão de 10 ml/min. Recomenda-se análise de risco/benefício individualizado para cada paciente. Sugere-se que o ATX seja considerado uma opção viável para uso no suporte avançado de vida pré-hospitalar, desde que a evacuação do local não seja atrasada. Apesar disso, não tem-se confirmação científica nas bases de dados que respalde o seu uso de forma totalmente segura. CONCLUSÃO: a descrição do uso do TXA em ambiente hospitalar é bem definida e assegurada pela literatura científica disponível. Contudo, no que tange ao uso pré hospitalar, a literatura disponível ainda é bastante incipiente e não respalda o uso do ATX de forma segura para esse cenário, apesar de o ATX parecer bastante promissor.