Doenças Autoimunes em neonatos prematuros: Considerações clínicas e intervenção pediátrica precoce

Autores/as

  • Luiza Silva Ferreira
  • Ana Sofia Barroso Frattini Ramos
  • Larissa Lorraine Meiado Bochini
  • Eglaeide Santos de Oiveira Barbaresco
  • Luana Lopes Andrade
  • Luanna Barbosa Fiúza
  • Giovanna Cabrini Franco Martins
  • Milena Arpini Machado
  • Demison de Oliveira Neves
  • Carla da Silva Ferreira
  • Ana Caroline Rodrigues Silva
  • Jessyca Muniz Rufino

Palabras clave:

Doenças autoimunes, Neonatos prematuros, Imunologia neonatal, Intervenção precoce, Pediatria

Resumen

Doenças autoimunes em neonatos prematuros representam um campo emergente na medicina pediátrica, destacando-se pela complexidade dos mecanismos imunológicos envolvidos e pela vulnerabilidade dos recém-nascidos prematuros. A prematuridade pode influenciar a maturação do sistema imunológico, tornando esses neonatos mais suscetíveis a desenvolverem respostas autoimunes. A compreensão desses processos é essencial para o desenvolvimento de intervenções pediátricas precoces que possam minimizar impactos a longo prazo na saúde dos indivíduos afetados. Objetivo: Analisar e sintetizar evidências disponíveis sobre a prevalência, manifestações clínicas e abordagens terapêuticas para doenças autoimunes em neonatos prematuros, fornecendo um panorama atualizado e abrangente sobre o tema. Metodologia: adotou-se o checklist PRISMA para garantir a qualidade e transparência da revisão. As bases de dados utilizadas foram PubMed, Scielo e Web of Science, empregando os descritores "doenças autoimunes", "neonatos prematuros", "imunologia neonatal", "intervenção precoce" e "pediatria". Os critérios de inclusão foram: estudos publicados nos últimos 10 anos, artigos que abordaram especificamente doenças autoimunes em neonatos prematuros, e estudos com metodologias robustas, incluindo revisões sistemáticas e ensaios clínicos. Os critérios de exclusão envolveram artigos não disponíveis em texto completo, estudos focados em doenças autoimunes em outras faixas etárias ou em neonatos a termo, e publicações não revisadas por pares. Resultados: revelaram que os neonatos prematuros apresentavam uma maior incidência de doenças autoimunes comparados a neonatos a termo, com manifestações clínicas variando de leve a grave. Foram identificadas doenças como a lúpus neonatal e tireoidite autoimune como as mais prevalentes. As intervenções pediátricas precoces, incluindo a imunomodulação e o uso de medicamentos imunossupressores, mostraram-se promissoras na gestão dessas condições, mas a necessidade de acompanhamento a longo prazo foi enfatizada. Conclusão: sintetizou que, embora avanços tenham sido feitos na compreensão e tratamento de doenças autoimunes em neonatos prematuros, há uma necessidade contínua de pesquisas para refinar as abordagens terapêuticas e melhorar os desfechos clínicos. A identificação precoce e o manejo adequado dessas condições são cruciais para a saúde a longo prazo desses pacientes.

Publicado

2024-08-05