TRATAMENTO PERSONALIZADO NO MANEJO DO CÂNCER DE PULMÃO: AVANÇOS NA TERAPIA-ALVO E IMUNOTERAPIA

Authors

  • Mateus Rodrigues Linhares
  • Júlia Camargo Gonçalves Cunha
  • Gustavo Lopes Ferreira
  • Leticia Aparecida de Souza
  • Laura Magalhães de Souza
  • Stefane Oliveira Batista
  • Anna Clara Oliveira Barbosa
  • Heloene Aparecida Sousa Machado
  • Hendrega Nadynne de Oliveira Santos
  • Leandra Lemes Lopes
  • Caio Victor Andrade Rezende
  • Ana Luiza Cardoso Beckman
  • Fernanda Paula Atavila
  • Marília Andrade Gomes Lourenço
  • Alyne Louyse Batista Gomes
  • Ariane Gomes Duvale

Keywords:

Câncer de Pulmão, Terapia Alvo, Imunoterapia, Medicina, Personalizada, Marcadores Moleculares

Abstract

O câncer de pulmão é uma das neoplasias mais letais, apresenta desafios importantes, especialmente no tratamento do câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC), que corresponde a 85% dos casos. A medicina personalizada, com terapias-alvo como inibidores de tirosina quinase (TKIs), e a imunoterapia, tem revolucionado o manejo da doença, e os TKIs como gefitinibe e osimertinibe atuam em mutações específicas, como EGFR, enquanto inibidores de PD-1/PD-L1, como pembrolizumabe, ativam o sistema imunológico. Assim, apesar dos avanços, a resistência terapêutica e os efeitos colaterais permanecem como desafios, e a combinação de terapias-alvo e imunoterapia oferece soluções promissoras. Dessa forma, com o crescente corpo de literatura sobre o tratamento personalizado do CA de pulmão, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de analisar as evidências atuais sobre o manejo personalizado e os avanços na terapia-alvo e imunoterapia. Nesta revisão foi identificado que a integração de terapias-alvo e imunoterapia no câncer de pulmão destaca avanços no tratamento personalizado. Logo, terapias-alvo, como inibidores de EGFR (gefitinibe, osimertinibe) e ALK (crizotinibe), demonstram eficácia em pacientes com mutações específicas, prolongando a sobrevida livre de progressão (SLP). Ademais, a resistência adquirida, como a mutação T790M, requer inibidores de terceira geração, e a imunoterapia, com inibidores de PD-1/PD-L1 (nivolumabe, pembrolizumabe), reativa o sistema imunológico, mostrando eficácia em tumores com alta expressão de PD-L1. Portanto, desafios como efeitos colaterais e resistência terapêutica persistem, exigindo abordagens mais personalizadas e integradas.

Published

2024-10-22