EXPLORANDO A DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL: DESAFIOS DIAGNÓSTICOS E INOVAÇÕES TERAPÊUTICAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Guilherme Souza Andrade
  • Ana Carolina Antunes Abdala Vilhena
  • Ana Helena Domingos Vasconcellos
  • Luana Cardoso Coelho
  • Pedro Ferreira Paiva Filho
  • Luana Lins Pastore
  • Laura Malagi Schmoller
  • Emerson de Lima Borba
  • Aloísio Eugênio Cavasini Filho

Palavras-chave:

Doença Inflamatória Intestinal, Fisiopatologia, Terapias Atuais

Resumo

Contexto: A Doença Inflamatória Intestinal (DII), incluindo a Doença de Crohn (DC) e a Colite Ulcerativa (CU), é uma condição inflamatória crônica que afeta o trato gastrointestinal, levando a sintomas debilitantes. A compreensão da patogênese e dos tratamentos da DII evoluiu significativamente, com novos avanços em terapias biológicas, farmacogenética, e sistemas de administração de medicamentos. No entanto, a variabilidade na resposta ao tratamento e a necessidade de abordagens personalizadas permanecem desafios persistentes. Métodos: Esta revisão sistemática investigou os avanços na compreensão, diagnóstico e tratamento da Doença Inflamatória Intestinal (DII). Foram pesquisadas bases de dados como PubMed, utilizando descritores específicos. De 369 artigos encontrados, 73 foram excluídos por duplicidade. Após critérios de inclusão e exclusão, 41 artigos foram selecionados, e 14 considerados relevantes para a análise final. A metodologia permitiu avaliar as melhores estratégias terapêuticas para a DII, visando melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes. Resultados: A revisão identificou que a patogênese da DII envolve uma interação complexa entre fatores genéticos, microbioma intestinal desregulado e respostas imunológicas inadequadas. A disbiose intestinal e mutações genéticas, como no gene NOD2, desempenham papéis cruciais na doença. As terapias biológicas, como os anti-TNF, anti-integrinas e anti-IL-12/23, mostraram eficácia na redução da inflamação, mas apresentam variabilidade na resposta ao tratamento. Novos sistemas de administração de medicamentos, incluindo pílulas de microagulhas revestidas entéricas e nanopartículas, mostraram potencial para melhorar a eficácia terapêutica e reduzir os efeitos colaterais. A segurança dos tratamentos biológicos durante a gravidez foi reafirmada, e a retirada da terapia em pacientes que alcançaram remissão sustentada deve ser cuidadosamente monitorada. Conclusão: Os avanços recentes em biologia sintética, nanomedicina e farmacogenética prometem melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes com DII. A pesquisa contínua é essencial para desenvolver terapias mais eficazes e seguras. A combinação de abordagens multidisciplinares e personalizadas é fundamental para o manejo eficaz da DII. A segurança e eficácia dessas novas terapias devem ser abordadas em estudos de acompanhamento de longo prazo.

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Publicado

2025-02-03