MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E O MANEJO DA SIFILIS CONGÊNITA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE 2019 A 2024
Palavras-chave:
Pediatria, Sífilis Congênita, Manifestações ClínicasResumo
Objetivo: O presente estudo visa analisar a produção científica sobre a sífilis congênita, identificando as principais manifestações clínicas, métodos diagnósticos e estratégias de tratamento e acompanhamento dessa patologia. Metodologia: Realizou-se uma revisão sistemática com o objetivo de compreender os aspectos essenciais da sífilis congênita. A pesquisa foi guiada pela pergunta: "Quais são as principais manifestações clínicas da sífilis congênita, bem como quais são os métodos diagnósticos e tratamentos utilizados na prática clínica?" Para responder a esta pergunta, foram realizadas buscas na base de dados PubMed utilizando quatro descritores combinados com o termo booleano "AND": (Gestational Syphilis) AND (Infectious Complications in Pregnancy), (Gestational Syphilis) AND (Public Health and Syphilis), (Gestational Syphilis) AND (Impact of Syphilis on Pregnant Women), (Gestational Syphilis) AND (Prenatal Care and Syphilis). Isso resultou em 81 artigos, dos quais 33 foram removidos por serem duplicados. Foram selecionados 15 artigos para análise, dos quais 9 foram utilizados para compor a coletânea. Resultados: A sífilis congênita apresenta uma variedade de manifestações clínicas que podem ser classificadas em precoces e tardias. As manifestações precoces incluem hepatosplenomegalia, anemia, icterícia e linfadenopatia, enquanto as tardias incluem deformidades ósseas, neurossífilis e ceratite intersticial. A transmissão vertical do Treponema pallidum da mãe para o feto é um fator crítico que leva a estas complicações. A triagem pré-natal sistemática e o tratamento com penicilina são essenciais para prevenir a transmissão e melhorar os desfechos clínicos. O acompanhamento contínuo e o seguimento rigoroso dos neonatos tratados são cruciais para monitorar a eficácia do tratamento e prevenir complicações a longo prazo. Conclusão: A prevenção, o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o acompanhamento rigoroso são essenciais para reduzir a transmissão e os impactos negativos da sífilis congênita nos neonatos. Políticas de saúde pública eficazes, combinadas com a educação e conscientização da população, são fundamentais para combater a sífilis congênita e proteger a saúde das futuras gerações.