Puberdade precoce em meninas obesas: Controle metabólico e repercussões clínicas

Autores

  • Alexônia Divina Ramos Padilha
  • Carlos Bruno Alves de Jesus Alencar
  • Thearley Marques de Queiroz
  • Isabela Machado de Souza
  • Marco Tulio Lopes de Souza
  • Thaís Augusta Quirino Esteves
  • Thiago Mendonça Estrela Nascente
  • Jordana Clara Gomes Pedreira
  • Edward Rodrigues de Oliveira Filho
  • Camylla Silva Gomes Paulino
  • Rejayne Carvalho Branquinho
  • Luana Laignier Oliveira
  • Vinicius Trevisan Alves

Palavras-chave:

Puberdade precoce, Obesidade infantil, Controle metabólico, Impactos clínicos, Saúde hormonal

Resumo

Introdução: A puberdade precoce, caracterizada pelo desenvolvimento sexual antes dos 9 anos em meninas, tem sido associada a diversos fatores, incluindo a obesidade. Estudos demonstraram que a obesidade pode influenciar o início antecipado da puberdade devido a alterações no metabolismo e na produção hormonal. A gordura corporal excessiva pode levar a um aumento nos níveis de estrogênio, precipitando o início precoce das características sexuais secundárias. Esta relação tem gerado preocupações sobre o impacto metabólico e as repercussões clínicas em meninas obesas, uma vez que a puberdade precoce pode afetar a saúde física e mental a longo prazo. Objetivo: Analisar a relação entre a puberdade precoce e a obesidade em meninas, com foco no controle metabólico e nas repercussões clínicas associadas. Metodologia:  A metodologia foi baseada no checklist PRISMA para garantir a qualidade da revisão. As bases de dados utilizadas incluíram PubMed, Scielo e Web of Science. Foram aplicados cinco descritores na busca de artigos: “puberdade precoce”, “obesidade infantil”, “controle metabólico”, “impactos clínicos” e “saúde hormonal”. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 10 anos. Três critérios de inclusão foram utilizados: estudos que abordaram especificamente a puberdade precoce em meninas obesas, pesquisas que incluíam medidas de controle metabólico e publicações revisadas por pares. Os critérios de exclusão incluíram estudos focados em meninos, pesquisas que não abordavam obesidade ou puberdade precoce, e artigos não revisados por pares. Resultados: Meninas obesas têm uma probabilidade significativamente maior de iniciar a puberdade precocemente. O controle metabólico, incluindo a monitorização de níveis de insulina e lipídios, mostrou-se crucial para gerenciar o impacto da obesidade na puberdade precoce. As repercussões clínicas incluíram uma maior incidência de problemas psicológicos, como baixa autoestima e ansiedade, além de um risco aumentado de doenças crônicas futuras, como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Conclusão: A puberdade precoce em meninas obesas está intimamente relacionada ao desequilíbrio metabólico, com consequências clínicas significativas. O controle metabólico adequado é essencial para mitigar os efeitos adversos da obesidade sobre o início precoce da puberdade. Estratégias de intervenção precoce e monitoramento contínuo são recomendados para melhorar a saúde geral e reduzir os riscos associados a essa condição.

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Publicado

2024-09-05

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