Tratamento e manejo cirúrgico de aneurismas cerebrais complexos: Comparação entre abordagens endovasculares e cirurgias abertas

Autores

  • Nilo Gonçalves dos Santos Neto
  • Bruna Tainah Ruy
  • Izabela dos Santos Cardoso
  • Andressa Marcolino Campos
  • Philipe de Pina Araujo
  • Larissa de Sá Santos
  • Laís de Lima Vasconcelos
  • Munike Tomazini dos Reis
  • Letícia Cerqueira de Santana
  • Carina da Silva Rocha
  • Maria Eduarda Curado Naves
  • Luana Silva Cyrino
  • Ana Luiza Castro
  • Leticia Soares Santos
  • Laura Toledo Lopes
  • Amira Martins Ghannoum

Palavras-chave:

Aneurisma Cerebral, Tratamento Endovascular, Cirurgia Aberta, Prognóstico

Resumo

Os aneurismas cerebrais, dilatações nas artérias cerebrais que podem causar hemorragia subaracnóidea fatal, são tratados principalmente por cirurgia aberta ou embolização endovascular. A cirurgia aberta, conhecida como clipagem, envolve a craniotomia para aplicar um clipe metálico no aneurisma, sendo altamente invasiva com um longo período de recuperação. A embolização endovascular é menos invasiva, utilizando espirais de platina para ocluir o aneurisma, mas pode apresentar maior taxa de recanalização e necessidade de monitoramento frequente. Este estudo compara a eficácia, complicações e tempo de recuperação de ambas as técnicas. Assim, com o crescente corpo de literatura sobre o tratamento e manejo cirúrgico de aneurismas cerebrais complexos, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de revisar e analisar o manejo cirúrgico de aneurismas cerebrais, e a comparação entre as abordagens endovasculares e cirurgias abertas. Nesta revisão foi identificado que este estudo analisa comparativamente a eficácia, complicações e recuperação da cirurgia aberta (clipagem) e da embolização endovascular. A cirurgia aberta oferece uma solução definitiva com menor taxa de recanalização, mas é invasiva e tem maior risco de complicações e recuperação prolongada. Em contraste, a embolização endovascular é minimamente invasiva, com recuperação mais rápida, mas pode ter maior taxa de recanalização e complicações tardias. Portanto, a escolha do tratamento deve considerar a morfologia do aneurisma, condição clínica do paciente e a preferência por recuperação e riscos, enquanto os avanços tecnológicos continuam a aprimorar os métodos.

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Publicado

2024-08-26

Edição

Seção

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