Corticóide inalatório e sua não eficácia para o Covid-19
Palavras-chave:
Corticosteroides, SARS-Cov-2 Vírus, Tratamento Farmacológico da COVID-19Resumo
Em 2019, o mundo presenciou uma calamidade desencadeada pelo SARS-CoV-2. Os inúmeros óbitos e a ausência de tratamento específico, determinou um cenário de grande número de pesquisas, a fim de reduzir as mortes pelo acometimento da doença. Investigar as evidências científicas sobre o uso de corticosteróides para o tratamento da COVID-19 foi fundamental, uma vez que os corticosteroides demonstraram eficácia em infecções respiratórias agudas semelhantes à COVID-19. Em meio a bsuca por terapias eficazes, muitos indivíduos aderiram à prática de automedicação, além disso, muitos profissionais, sob pressão para determinar uma solução, proporam medicamentos que poderiam ser eficazes contra a doença, todavia, sem comprovação científica. Tendo em vista esse cenário, pontuam-se complicações graves na utilização de medicamentos sem o respaldo científico. Acredita-se que o uso de esteróides tenha uma função dupla no bloqueio do hospedeiro, na inflamação e na replicação do vírus. Nesse sentido, a abordagem terapêutica de corticóide inalatório suprimiu a replicação do coronavírus em células cultivadas, mas os efeitos dos corticóides inalatórios na produção de citocinas induzidas pelos coronavírus carecem clareza.