Uso do Ácido Tranexâmico no trauma em contexto pré-hospitalar

Autores

  • Matheus Amorim Grigorio
  • Evelin Carrijo Couto Magalhães
  • Amanda Marques Coelho
  • Maria Júlia Ribeiro da Costa
  • Ana Laura Passos de Magalhães
  • Giovanna de Carvalho Meneses Costa
  • Carla Andressa Aguiar de Oliveira
  • Bruno José Almeida Macieira Ramos
  • Luana Mendanha Neto
  • Davidson de Lima Cavassola
  • ⁠Stephany Fernandes de Paiva
  • Carolina Calandrine Duarte
  • Juliane Alves de Mesquita

Palavras-chave:

Ácido Tranexâmico, Trauma, Pré-Hospitalar

Resumo

INTRODUÇÃO: O ácido tranexâmico (TXA) é indicado no controle e prevenção de hemorragias provocadas por hiperfibrinólise pois promove maior estabilidade do coágulo.11 Tendo em vista que seu uso pré hospitalar ainda não é bem definido, este artigo visa a revisar a literatura acerca de seu mecanismo de ação, indicações e contra-indicações e, portanto, subsidiar a discussão entre riscos e benefícios. METODOLOGIA: O atual trabalho trata-se de uma revisão de literatura, a qual a base de dados foi retirada das plataformas SciELO (Scientific Electronic Library Online) e PubMed. DISCUSSÃO:  O (TXA) é um antifibrinolítico sintético, cuja ação se dá por meio de mecanismo competitivo reversível aos sítios de ligação do plasminogênio. O maior ganho em termos de mortalidade com uso do TXA é observado nos pacientes com coagulopatia instalada e com traumas severos. Seu uso hospitalar em pacientes vítimas de trauma tem como base na literatura o estudo CRASH-2. O esquema de administração do TXA é 1g em 100 ml de soro fisiológico; administrar endovenoso em 10 min com vazão de 10 ml/min. Recomenda-se análise de risco/benefício individualizado para cada paciente.  Sugere-se que o ATX seja considerado uma opção viável para uso no suporte avançado de vida pré-hospitalar, desde que a evacuação do local não seja atrasada. Apesar disso, não tem-se confirmação científica nas bases de dados que respalde o seu uso de forma totalmente segura. CONCLUSÃO: a descrição do uso do TXA em ambiente hospitalar é bem definida e assegurada pela literatura científica disponível. Contudo, no que tange ao uso pré hospitalar, a literatura disponível ainda é bastante incipiente e não respalda o uso do ATX de forma segura para esse cenário, apesar de o ATX parecer bastante promissor.

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Publicado

2024-08-15

Edição

Seção

Articles