Hanseníase: Análise do perfil de internações e mortalidade no Brasil

Autores

  • Gabriela Stocco Rodrigues
  • Guilherme dos Santos Lara
  • Nicolas Jose Suek Cechelero
  • Jana Daisy Honorato Borgo
  • Mariana Melissa Félix de Medeiros
  • Nathalia Duval Noba
  • Francis Xaubet Burin
  • Mariana Michalski Fagundes Cunha
  • Káren Tavares Leite dos Santos
  • Rodrigo Roni dos Santos
  • Erick Junior Jochem
  • Dayane Santana Silva

Palavras-chave:

Hanseníase, Mycobacterium leprae, Epidemiologia

Resumo

A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, afetando pele e nervos. Sua história remonta a mais de 4.000 anos, sendo uma doença dermatológica e neurológica. Ligada à precariedade socioeconômica, a doença é transmitida por via respiratória, com a transmissão ocorrendo por contato direto com indivíduos infectados. A hanseníase se manifesta de várias formas, sendo tratada com antibióticos disponíveis gratuitamente pelo SUS. O diagnóstico e tratamento precoce são essenciais para prevenir danos permanentes e reduzir a transmissãoas. O objetivo no presente estudo foi identificar o perfil epidemiológico da hanseníase no Brasil. O recorte temporal foi a incidência de notificações da doença no período de 2017 e 2023. Foi utilizada uma abordagem metodológica quantitativa, retrospectiva e epidemiológica, mostrando o número de internações devido a hanseníase. Os dados foram coletados por meio do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), e as variáveis investigadas ano de processamento, região, faixa etária, sexo, cor/raça e óbitos relacionados à hanseníase. Os dados deste estudo servem como um alerta para as autoridades de saúde sobre a gravidade da hanseníase no Brasil. É crucial implementar políticas públicas direcionadas para as regiões, faixas etárias, gêneros e raças mais afetadas pela hanseníase, focando na melhoria do acesso à saúde, diagnóstico precoce e tratamento adequado.

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Publicado

2024-08-06

Edição

Seção

Articles