Fatores de risco da retinopatia diabética e tratamento com injeções intravítreas antiangiogênicas: revisão de literatura

Autores

  • Laís Dantas Torres de Carvalho
  • Liz Camila Labrada Quevedo
  • Sarah Gomes de Sousa
  • Kris de Morais Padilha Bezerra Veras
  • Yasmin Fernandes Jucá
  • Mateus Vinícius Oliveira Farias
  • Emanuelle Costa Pereira Tavares Tenório
  • Paulo Victor Muniz Azevedo
  • Daniel dos Santos Almeida
  • Letícia Nayara Macena Santos
  • Alexsandra klippel

Palavras-chave:

Retinopatia Diabética, Injeções Intravítreas

Resumo

Introdução: A retinopatia diabética (RD) consiste numa complicação microvascular tanto do DM1 quanto do DM2 e representa a principal causa de cegueira irreversível previsível em países industrializados. Nota-se a eficácia de injeções intravítreas no tratamento de primeira linha na retinopatia diabética. Metodologia: Revisão integrativa, a partir da análise de 20 artigos, utilizando-se as bases de dados do Pubmed, Medline, Scielo e Lilacs, com os descritores “Diabetic Retinopathy” AND “Intravitreal Injections”, que a partir dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 12 artigos minuciosamente para análise dos dados. Resultado: A partir da análise dos artigos, é visto que a conduta consiste na realização de uma dose de ataque com três injeções intravítreas de anti-VEGF e a continuidade do tratamento será avaliada a partir da resposta inicial, sendo observado também que a realização do tratamento com subdoses apresentam respostas funcionais insuficientes. Valores defendem que até 33% dos pacientes que persistiram com EMD, após três injeções mensais de anti-VEGF, apresentaram resolução com três injeções adicionais e entre os pacientes com EMD crônica, manifestou resolução anatômica ao longo de dois anos de tratamento, comprovando assim a eficácia ao fazer o uso correto do recurso terapêutico. Baseando-se nos estudos realizados, é evidenciado que o uso de anti-VEGF intravítreo foi bem aceito em diversas pesquisas, sendo de elevada qualidade como tratamento de primeira linha para essa patologia. Conclusão: A terapia intravítrea é um tratamento acessível e seguro, que proporciona melhora sustentada da acuidade visual e regressão da espessura retiniana central. Dessa maneira, a administração desse recurso terapêutico colabora para manutenção da anatomia retiniana usual e, consequentemente, menos danos às células da retina, levando a um controle mais efetivo da patologia retiniana, colaborando para melhor qualidade de vida ao paciente.

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Publicado

2024-07-24

Edição

Seção

Articles