Fake news do aleitamento materno exclusivo: Mapeamento sistemático
DOI:
https://doi.org/10.56238/rcsv14n5-018Palavras-chave:
Aleitamento Materno, Desmame Precoce, Covid-19Resumo
Introdução: a instalação da pandemia do COVID-19 gerou incontáveis dúvidas acerca dos cuidados com recém-nascidos e lactentes em virtude da falta de evidências científicas acerca dos meios de transmissão e risco de desdobramentos clínicos graves em caso de infecção. Objetivo: investigar a influência das verdades e fake news publicadas em periódicos científicos sobre temáticas polêmicas no aleitamento materno durante a pandemia da covid -19. Metodologia: mapeamento sistemático da literatura disponível gratuitamente, entre 2020 e 2022, nas bases de dados Wiley, PubMed, Science Direct, Portal BVS e LILACS. Resultados e discussões: a amostra final foi constituída por sete artigos, sendo um estudo de coorte, quatro revisões integrativas de literatura, um estudo transversal retrospectivo e um estudo exploratório qualitativo. A literatura atualizada confirma que não há evidência de transmissão do Sars-Cov-2 pelo leite materno. Também foi constatado que a adoção de medidas de higiene respiratória e os próprios mecanismos de defesa celular e humoral inerentes ao leite materno são benefícios que sobrepujam os riscos da contaminação do bebê. Conclusões: o aleitamento materno exclusivo é a única fonte completa de componentes imunológicos e de fatores nutricionais adequados ao crescimento e desenvolvimento do lactente, sendo imprescindível para a prevenção de doenças graves e para evitar hospitalizações, devendo ser estimulado mesmo em caso de infecção materna pelo Sars-Cov-2.
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