GAMIFICAÇÃO E ATIVISMO DOCENTE: TECNOLOGIA, EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E VOZES QUE TRANSFORMAM
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevmjv4n3-015Palavras-chave:
Autonomia, Tecnológica, Educacional, Hibrido, ConhecimentoResumo
O artigo revisa questões que examinam o conceito denominado "engendramento Alfa", cuja principal característica é a valorização da autonomia tecnológica no contexto educacional contemporâneo. A abordagem se baseia em práticas pedagógicas dinâmicas, que conciliam a valorização do coletivo com o respeito à individualidade, promovendo um processo formativo ágil e inovador, com potencial de se destacar historicamente. A gamificação é compreendida como um recurso promissor, quase "salvador", no enfrentamento dos desafios impostos pela educação a distância. A prática pedagógica é analisada com base na incorporação de elementos lúdicos, como jogos digitais, que estimulam o pensamento crítico, favorecem o desenvolvimento cognitivo e reposicionam o estudante como protagonista do seu processo de aprendizagem, ou seja, como autor do conhecimento. O artigo, afora a gamificação, aborda o uso de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em projetos, o ensino híbrido e a sala de aula invertida (ou avessada), que rompem com modelos tradicionais de ensino e buscam maior engajamento dos alunos. Conjuntamente é discutido o e-learning, uma forma de ensino mediado por tecnologias digitais e redes sociais, que amplia as possibilidades de acesso ao conhecimento, mas que também revela contradições, como a falsa sensação de equilíbrio promovida pelas plataformas digitais, ao mesmo tempo em que acentua desigualdades sociais. O artigo se fundamenta em uma revisão de literatura e em uma entrevista[1] publicada com o professor Nelson Pretto, reconhecido por sua defesa de uma educação crítica, militante e transformadora. Análisamos o destaque que o autor aborda sobre o papel da digitalização no processo educacional, enfocando a importância da democratização da comunicação, da utilização de softwares livres no ambiente escolar e da discussão sobre a propriedade da internet, frequentemente concentrada nas mãos de grandes corporações. O artigo propõe uma reflexão profunda sobre os caminhos da educação na era digital, considerando tanto as potencialidades quanto os riscos das tecnologias, sobretudo no que se refere à autonomia, à inclusão e à justiça social no ambiente educacional.
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