AVANÇOS NO TRATAMENTO DO PARKINSONISMO COM ESTIMULAÇÃO CEREBRAL PROFUNDA

Autores

  • Aline Cristina Couto da Silva
  • Délio Tiago Martins Malaquias
  • Juliana Fontes Beltran Paschoal
  • Rayssa Prince Cardoso
  • Julienne Fernanda Carvalho e Silva
  • Ana Clara Pavaneli R. de Souza
  • Thayane Gonçalves da Silva Marques
  • Guilherme Guissone Martins
  • Pietra Kananovicz Fernandes
  • Lívia Santini Bomfim
  • Erik Franklin Almeida da Silva
  • Natalya Speranzoni
  • Rubens Rodrigues
  • José Carlos Ferreira da Silva
  • Érica Miriam Fernandes Miranda Vão
  • Ana Graziela de Almeida Valiengo
  • Thainara Caproni Batista
  • Rafaella Rodrigues Neves
  • Leonardo Tomé da Silva
  • Maria Victoria Moncada Xavier
  • Julia Alves Banzati Viana
  • Thiago Augusto Rochetti Bezerra

DOI:

https://doi.org/10.56238/isevmjv4n1-010

Palavras-chave:

Doença de Parkinson, Estimulação cerebral profunda, Avanços tecnológicos, Sintomas motores, Inteligência artificial, Alvos cerebrais, Tratamento Neuromodulador

Resumo

A Estimulação Cerebral Profunda (DBS) estabeleceu-se como um dos tratamentos mais eficazes para a Doença de Parkinson (DP), especialmente em pacientes com sintomas motores refratários à terapia medicamentosa. Este artigo de revisão tem como objetivo abordar os avanços recentes na aplicação da ECP, destacando melhorias tecnológicas, eficácia clínica e desafios associados à técnica. Evidências científicas mostram que o DBS proporciona melhorias significativas nos sintomas motores, como tremores, rigidez e discinesias, além de reduzir as flutuações motoras relacionadas ao uso prolongado de levodopa. Avanços tecnológicos, como dispositivos adaptativos que ajustam a estimulação em tempo real e a integração de inteligência artificial e aprendizado de máquina para personalizar o tratamento, aumentaram a eficácia e a segurança da técnica. Além disso, estudos exploraram alvos cerebrais alternativos e a aplicação precoce de DBS nos estágios iniciais da DP, com resultados promissores que sugerem benefícios neuroprotetores e um impacto positivo nos sintomas não motores, como distúrbios do sono e depressão. No entanto, o DBS tem limitações, incluindo complicações cirúrgicas, efeitos adversos neuropsiquiátricos e a necessidade de seleção rigorosa de pacientes. Fatores como o alto custo do procedimento e o acesso desigual também representam desafios globais, especialmente em países de baixa e média renda. Em conclusão, embora o DBS seja uma abordagem bem estabelecida e promissora para o tratamento da DP, novos avanços na tecnologia, biomarcadores e estratégias de aplicação precoce são essenciais para estender seus benefícios e tornar a técnica mais acessível.

Publicado

2025-02-11

Como Citar

AVANÇOS NO TRATAMENTO DO PARKINSONISMO COM ESTIMULAÇÃO CEREBRAL PROFUNDA. (2025). International Seven Journal of Multidisciplinary, 4(1), 99-115. https://doi.org/10.56238/isevmjv4n1-010