O fenômeno da propriedade sob o viés da clínica fenomenológica-existencial: Um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevmjv3n2-022Palavras-chave:
Propriedade, Angústia, Psicologia, Clínica fenomenológica-existencial.Resumo
O presente artigo alude sobre a propriedade como possibilidade desvelada pela tonalidade afetiva da angústia a partir da perspectiva heideggeriana de Dasein (Ser-aí). A partir dessa perspectiva, a clínica fenomenológica-existencial apresenta-se como um modo de abertura de sentidos, desvelando a propriedade do ser, pois nesse modo de fazer-se clínico, retira do ser-aí propriedades ontológicas dadas previamente. Desse modo, o objetivo geral do presente artigo foi o de compreender o fenômeno da propriedade sob o viés da clínica fenomenológica-existencial a partir de um estudo de caso, do tipo descritivo. A coleta dos dados se deu a partir de 8 sessões de psicoterapia. Assim sendo, os dados foram analisados por meio do método qualitativo, aprofundados nos fenômenos advindos do processo terapêutico. A partir dos resultados, constatou-se que o fenômeno da apropriação é permeado pela angústia, que faz um retorno ao ser, na captação do nada. Através da apropriação, do mundo do próprio torna-se possível assumir o seu lugar enquanto ser-no-mundo, expressando seus desejos e vontades, reconhecer os seus sentimentos e abrir-se às possiblidades, compreendendo que irão existir limitações e frustrações, deixando transparecer a tensão entre o querer e o poder. Em outras palavras, conquistar a sua medida existencial.
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