Autismo: Impactos clínicos e diagnóstico tardio em mulheres - Revisão bibliográfica
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevjhv3n2-009Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista, Mulheres, Diagnóstico tardio.Resumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma desordem comum do neurodesenvolvimento marcada por déficits na comunicação e interação social e por padrões de comportamentos restritos e repetitivos. Com a ampliação da divulgação de informações sobre o autismo e melhoria dos métodos diagnósticos, a prevalência do transtorno aumentou consideravelmente nas últimas décadas. Entretanto, por conta de o autismo possuir múltiplas facetas e diferentes apresentações, o diagnóstico ainda é um desafio, principalmente no sexo feminino, em que há singularidades que prejudicam ainda mais as suspeitas, levando a um subdiagnóstico. Há múltiplos questionamentos sobre as causas e implicações desses fatores no diagnóstico de meninas e mulheres autistas. Assim, o objetivo desta pesquisa é verificar os fatores causais e as implicações clínicas associadas à dificuldade de diagnóstico de TEA no sexo feminino. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, na qual realizou-se pesquisas em bases de dados estabelecidas. De modo geral, nota-se que o diagnóstico de autismo em meninas e mulheres pode ser impactado por influências genéticas, de desenvolvimento, psicológicas, sociais e culturais, envolvendo fatores como sutileza dos sintomas, capacidade de adaptabilidade social, falta de estudos, falha de metodologias e instrumentos diagnósticos, além de estereotipias e preconceitos. A compreensão desses elementos é imprescindível para ampliar o olhar diante das meninas e mulheres com TEA, evidenciar suas particularidades e garantir que recebam diagnóstico e tratamento precoces.