A importância do diagnóstico diferencial entre tromboembolismo pulmonar e a síndrome coronária aguda

Autores

  • Eduardo Miguel Mota Abrantes
  • Patrícia Margarida dos Santos Carvalheiro Coelho
  • António Filipe Pinto Rodrigues
  • Guilherme Fradique Ferreira
  • João Francisco Henriques Branco

Palavras-chave:

Tromboembolismo pulmonar, Eletrocardiografia, Síndrome Coronário Agudo.

Resumo

Introdução: O tromboembolismo pulmonar (TEP) ocorre quando existe uma obstrução de uma das artérias pulmonares, impedindo desta forma a normal circulação sanguínea. O tromboembolismo pulmonar está frequentemente associado a diversas doenças. A formação de coágulos resulta da hipercoagulabilidade, estase sanguínea (diminuição no fluxo sanguíneo) e lesões no endotélio dos vasos sanguíneos, um conjunto de alterações conhecido como a tríade de Virchow. Objetivos: Compreender o papel do eletrocardiograma no diagnóstico de um tromboembolismo pulmonar em contexto de urgência. Caso Clínico: Paciente do sexo feminino de 79 anos com antecedentes pessoais de bronquite crónica, recorreu ao Serviço de Urgência por dispneia, dor torácica, tosse pouco produtiva e cansaço a pequenos esforços. Foi realizado um ECG que revelou ritmo sinusal com inversão profunda da onda T em V1-V4. Contactado o cardiologista que confirma o diagnóstico de Síndrome Coronário em fase subaguda, de forma a complementar o diagnóstico foi realizado um ecocardiograma transtorácico onde se verificou a existência de um movimento retificado do septo interventricular em relação com sobrecarga direita e hipertensão pulmonar severa, achados ecocardiográficos sugestivos de tromboembolismo pulmonar. Conclusão: Em contexto de conclusão, apesar do padrão S1Q3T3 ser o mais conhecido para diagnóstico de TEP, este não está sempre presente no ECG. Sendo assim necessário uma sensibilização para outros achados eletrocardiográficos presentes nesta condição.

DOI: https://doi.org/10.56238/homeIVsevenhealth-044

Publicado

2024-06-08