Experiências e afetos de bem-estar como explicação do capital psicológico positivo e transtorno emocional comum em trabalhadores

Autores

  • Nilton S. Formiga
  • Ionara Dantas Estevam
  • Andrea Lucia Gondim de Melo Costa
  • Jessica Daiany de Carvalho Silva Soares
  • Lindoya Pinheiro Rodrigues
  • Maria Lília Campêlo Soares

Palavras-chave:

Bem-estar subjetivo, Capital Psicológico Positivo, Transtorno Emocional, Trabalhadores.

Resumo

Introdução: O mundo do trabalho atualmente tem sido impactado por fatores estruturais da organização e aspectos relacionados à implementação tecnológica, mudanças econômicas e comportamento social em relação à qualidade das atividades e prioridades laborais, buscando não apenas sobrevivência, mas também realização e satisfação. O tema do trabalho e saúde tem preocupado gestores e pesquisadores da ciência humana e social, quando associado aos incentivos financeiros, retenção de talentos e produtividade. Busca-se compreender a implantação e manutenção de estratégias de gestão e comportamento organizacional nas demandas da nova forma de competitividade e produtividade no ambiente de trabalho; investir tanto na avaliação da satisfação e bem-estar pessoal e laboral quanto na administração das emoções que o trabalhador tem consigo é capaz de facilitar no desenvolvimento das habilidades positivas destinadas a relação laboral. Objetivo: Pretende-se avaliar a relação das experiências e afetos do bem-estar subjetivo (estas, referentes a felicidade), capital psicológico positivo no trabalho e transtorno emocional leve em trabalhadores brasileiros. Amostra: Participaram 202 profissionais em diversas especialidades e responderam o questionário de Bem-estar Subjetivo, Escala de Capital Psicológico Positivo no Trabalho, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse e Questionário Sociodemográfico e profissional. Resultados: Houve relação positiva das experiências e afeitos do bem-estar subjetivo positivo com capital psicológico positivo e destas, negativamente com a ansiedade, depressão e estresse; as experiências e afetos negativos do bem-estar subjetivo relacionou-se, negativamente, com o capital psicológico positivo e, positivamente, com a ansiedade, depressão e estresse. Conclusão: O estudo avaliou o importante papel da pessoa e a sua administração emocional em relação a felicidade e sua influência na sua vida laboral. Assim, a saúde do trabalhador reque valoração e investimento do recurso humano da organização, mas, também, que o trabalhador desenvolva percepção, avaliação e invistamento nos mecanismos psicológicos para assimilar e desenvolver fatores de proteção.

DOI: https://doi.org/10.56238/homeIVsevenhealth-007

Publicado

2024-06-04