A síndrome de burnout em docentes da rede pública pós pandemia

Autores

  • Jéssica Delesposte Destefani
  • Ana Paula Martins Onofre
  • Paloma de Aguiar Minarini
  • Flávia Sofiati Madeira
  • Ivone Maria de Souza Delesposte Destefani

Palavras-chave:

Educação, Desvalorização profissional, Corona vírus.

Resumo

A educação pública brasileira apresenta um quadro bastante problemático no que se refere às condições em que docentes exercem suas atividades laborais: baixa remuneração; sobrecarga; condições físicas estruturais; materiais inadequados; salas de aula pequenas e com número de alunos excedentes; falta de reconhecimento e valorização social. A junção desses fatores leva, muitas vezes, o local de trabalho a ser um lugar de sofrimento e de promoção de fadiga, estresse, ansiedade, depressão e consequentemente o Burnout. Logo, esses profissionais podem se sentir menos entusiasmados a exercerem seus afazeres, resultando em um círculo vicioso de aflição, adoecimento físico e mental, levando-os ao afastamento por licença médica (ASSUNÇÃO, OLIVEIRA, 2009; PEREIRA et al., 2020). Estas dificuldades históricas enfrentadas pelos docentes relacionadas ao adoecimento destes profissionais, atualmente, somam-se outras decorrentes da pandemia por Covid-19 que tem impactado a sociedade como um todo (BORLOTI et al., 2020; SANTOS, 2020). Há diversos estudos sobre a saúde de docentes, (SANTOS, SILVA, 2017; PENACHI, 2018; VANZIN, 2019). A categoria docente da rede municipal do fundamental II tem sido pouco explorada, com literatura escassa. Neste contexto, uma pesquisa sobre o estresse e a síndrome de burnout se torna pertinente, pois a identificação dos estressores pode-se propor melhorias para categoria, promovendo saúde e bem-estar. Neste sentido, o presente estudo buscou avaliar a percepção de estressores ocupacionais e indicadores de burnout de docentes da rede municipal de ensino no município de Castelo – ES.

 

DOI: 10.56238/sevenVmulti2024-085

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Publicado

2024-03-25