Resumo
Introdução: O estudo anatômico não pode se resumir à dissecação de peças cadavéricas, ou à memorização e identificação de estruturas. É imprescindível, que em uma abordagem moderna e dinâmica desta disciplina, adote-se a contextualização, e sobretudo, as aplicações clínicas do que se estuda, além de outros métodos como imagens em 3D. É necessário que se compreenda a concepção do aluno sobre tais métodos – que são a evidência didática e científica no momento – para que se possa acertar em fazer a ligação – no presente e no futuro – com a vida profissional.
Metodologia: A pesquisa, realizada com 245 estudantes de duas instituições de ensino de Juiz de Fora, visou saber: Quais as metodologias foram usadas no seu curso de anatomia; Qual (is) dentre elas é (são) vista (s) como a (s) mais eficaz (es) e mais facilitadora (s) do processo de aprendizagem e de aproximação com a prática clínica. Os dados obtidos foram processados utilizando o programa SPSS, versão 20.0. Resultados: Ficou evidente que a abordagem do conteúdo anatômico calcada no direcionamento clínico, contextualizações da matéria é de certa forma popular entre os alunos, embora um grande número prefira aulas teóricas mais simples, direcionadas e um material didático mais conciso, havendo relação estatística. O uso de imagens radiológicas é visto como é mais difundida na Medicina e Odontologia, assim como a estratégia dos seminários é mais empregada nos cursos de Farmácia, Enfermagem, Biologia, Educação Física e Nutrição. Conclusão: Grande parte alunos se mostraram preferir um estudo embasado em aulas teóricas mais resumidas e enxutas, com roteiros e livros-texto mais concisos; no entanto, aprovam que alguma contextualização e correlação clínica seja feita. Cada curso, ou grupo, possui um método predileto de estudo da Anatomia.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.012-041