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EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: O PAPEL DOS EDUCADORES AKWẼ-XERENTE NA MEDIAÇÃO CULTURAL NO CONTEXTO ESCOLAR

Leonardo Sampaio Baleeiro Santana

Neila Barbosa Osório

Juciley Silva Evangelista Freire

Leticia Apoliana Ferreira Barbosa

Leila Cardoso Machado

Samuel Marques Borges

Luciano Paulo de Almeida Souza

Ana Élita Gomes dos Santos

Nilton Nonato da Costa Gomes

Mirelly Ferreira Barbosa

Célia dos Santos Miranda

Eva Lúcia Andrade da Silva

João Antônio da Silva Neto

André Luiz Martins de Castro

Lucas Alves Martins


Palavras-chave


Resumo

Este artigo aborda as práticas de mediação cultural desenvolvidas pelos educadores Akwẽ-Xerente no contexto escolar, enfatizando a valorização das tradições culturais e a construção de uma educação intercultural. Partindo de uma abordagem qualitativa e bibliográfica, o estudo explora como as expressões artísticas e os saberes ancestrais, como cânticos, danças e rituais, são ressignificados no ambiente educacional, promovendo um aprendizado mais significativo e conectado à realidade local. A análise revelou que a escola, quando adaptada às especificidades culturais, assume um papel fundamental na preservação e revitalização da identidade cultural, ao mesmo tempo em que prepara os estudantes para os desafios de um mundo globalizado. O estudo discute os desafios enfrentados pelos educadores na implantação dessas práticas, destacando a tensão existente entre o currículo formal, muitas vezes alinhado a uma perspectiva eurocêntrica, e as demandas culturais da comunidade. Observa-se que, embora existam políticas públicas e iniciativas voltadas para a educação escolar indígena, como o Decreto nº 2.367/2005, ainda persistem lacunas relacionadas à formação inicial e continuada dos professores, bem como à estruturação de metodologias pedagógicas que dialoguem efetivamente com os saberes locais. Os resultados também apontam para o papel transformador das práticas artísticas e culturais, que não apenas reforçam os vínculos dos estudantes com sua comunidade, mas também enriquecem o processo pedagógico, tornando-o mais criativo, inclusivo e alinhado aos princípios da interculturalidade. Por meio dessas práticas, os educadores contribuem para a construção de uma educação que resiste ao apagamento cultural e promove a emancipação dos povos indígenas. Conclui-se que a educação escolar indígena não é apenas um espaço de aprendizado formal, mas também um território de resistência e inovação cultural, sendo o educador a ponte que conecta tradição e modernidade.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2024.041-037 


Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Leonardo Sampaio Baleeiro Santana, Neila Barbosa Osório, Juciley Silva Evangelista Freire, Leticia Apoliana Ferreira Barbosa, Leila Cardoso Machado, Samuel Marques Borges, Luciano Paulo de Almeida Souza, Ana Élita Gomes dos Santos, Nilton Nonato da Costa Gomes, Mirelly Ferreira Barbosa, Célia dos Santos Miranda, Eva Lúcia Andrade da Silva, João Antônio da Silva Neto, André Luiz Martins de Castro, Lucas Alves Martins

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  • Leonardo Sampaio Baleeiro Santana
  • Neila Barbosa Osório
  • Juciley Silva Evangelista Freire
  • Leticia Apoliana Ferreira Barbosa
  • Leila Cardoso Machado
  • Samuel Marques Borges
  • Luciano Paulo de Almeida Souza
  • Ana Élita Gomes dos Santos
  • Nilton Nonato da Costa Gomes
  • Mirelly Ferreira Barbosa
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  • Eva Lúcia Andrade da Silva
  • João Antônio da Silva Neto
  • André Luiz Martins de Castro
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