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AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA E FARMACOCINÉTICA IN SILICO DO CEFTIOFUR NA SAÚDE HUMANA E AMBIENTAL

Correa GV;
Rosa JFLF;
Cezário SPS;
Araujo LF;
Prates LLCM;
Nobre SAM;
Motta LF

Gabriel Veloso Correa

José Felipe Leite Ferreira Rosa

Stephanie Priscila de Sousa Cezário

Laura Faria Araujo

Ludmilla Louise Cerqueira Maia Prates

Sérgio Avelino Mota Nobre

Luiz Frederico Motta


Resumo

O Ceftiofur é uma cefalosporina de amplo espectro, com efetivo contra patógenos Gram-positivos e Gram-negativos. Esse antibiótico atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana. Os antibióticos, utilizados tanto na medicina humana quanto na veterinária, são fármacos que preocupam quando encontrados no meio ambiente. Isso se deve ao fato de que, mesmo em baixas concentrações, a exposição prolongada desses resíduos pode levar ao surgimento de bactérias resistentes, comprometendo a saúde humana e o equilíbrio ambiental. O contato direto ou indireto, seja através da cadeia alimentar, dos recursos hídricos ou das excretas dos animais, representam as principais vias de contaminação. No presente estudo, foram empregadas metodologias in silico para prever as propriedades moleculares do antibiótico Ceftiofur. O estudo toxicológico in silico ambiental revelou que o Ceftiofur não é tóxico para abelhas, mas apresenta toxicidade para peixes e crustáceos, e a sua estrutura química não se degrada no ambiente. A análise ADME in silico indicou que o antibiótico não apresenta uma previsão favorável para biodisponibilidade oral, devido às violações dos critérios de Lipinski e possui uma taxa de absorção intestinal moderada e ausência de permeabilidade através da barreira hematoencefálica. Adicionalmente, o estudo farmacocinético in silico revelou que o Ceftiofur não possui capacidade inibitória sobre nenhuma das cinco isoenzimas hepáticas do complexo citocromo P450 (CYP450). O estudo toxicológico in silico humano apresentou resultados promissores, demonstrando que o antibiótico não é tóxico (não mutagênico) no teste de AMES, não possui propriedades carcinogênicas e classificado na categoria IV para toxicidade oral aguda, indicando baixa toxicidade.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.037-107

 


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Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Gabriel Veloso Correa , José Felipe Leite Ferreira Rosa, Stephanie Priscila de Sousa Cezário, Laura Faria Araujo, Ludmilla Louise Cerqueira Maia Prates, Sérgio Avelino Mota Nobre, Luiz Frederico Motta

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  • Gabriel Veloso Correa
  • José Felipe Leite Ferreira Rosa
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