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USO DA APITOXINA COMO INTERVENÇÃO NO TRATAMENTO DE INFLAMAÇÕES DERMATOLÓGICAS

Lima JRC;
Guimarães BG;
de Lucena JWR;
dos Santos NN;
Araújo PMS;
de Oliveira DS;
Corrêa WRM;
de Carvalho KN;
da Silva DA

José Roberto da Cunha Lima

Beatriz Gonçalves Guimarães

José Wheslley Rodrigues de Lucena

Nathanael Nascimento dos Santos

Paulo Miguel Simão Araújo

Douglas Soares de Oliveira

Wendson de Ribamar Machado Corrêa

Katrine Nascimento de Carvalho

Durcilene Alves da Silva


Resumo

O veneno de abelha (VB), produzido pela espécie Apis mellifera, é uma das toxinas naturais mais reconhecidas e amplamente estudadas, com uso crescente na medicina integrativa. Esse veneno contém uma variedade de substâncias químicas, incluindo peptídeos como melitina, apamina, adolapina e o peptídeo MCD, além de enzimas como fosfolipase A2 (PLA2), hialuronidase, fosfomonoesterase ácida e lisofosfolipase. Também estão presentes aminas, como histamina, dopamina e norepinefrina, que contribuem para as propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias, imunomoduladoras e anticâncer. Estudos sugerem que ele possui efeitos farmacológicos promissores, especialmente no tratamento de inflamações. OBJETIVO: Este estudo visa investigar os efeitos terapêuticos do veneno de abelha no tratamento de inflamações dermatológicas, explorando seu potencial como alternativa natural com propriedades anti-inflamatórias comprovadas. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, com foco em artigos primários e resultados de ensaios clínicos randomizados (ECR) realizados in vivo e in vitro, publicados entre 2014 e 2024. RESULTADOS: Em modelos com dermatite atópica (DA) induzida como camundongos, a fosfolipase A2 (PLA2), um composto derivado do VB, demonstrou reduzir significativamente a espessura da pele e os níveis de citocinas inflamatórias, tanto em modelos animais quanto humanos, destacando a importância de confirmar sua aplicabilidade clínica.  Com isso, as terapias podem incluir desde a aplicação tópica do VB até o uso de emolientes e cosméticos com esses compostos, baseados em suas propriedades farmacológicas. CONCLUSÃO: Esta revisão evidenciou o potencial do veneno de abelha como alternativa promissora no tratamento de inflamações dermatológicas, devido às suas propriedades anti-inflamatórias e imunomoduladoras. Os estudos em modelos animais e in vitro sugerem que compostos como melitina e fosfolipase A2 (PLA2) inibem mediadores inflamatórios e aliviam sintomas de dermatite atópica e acne. Além disso, pesquisas indicam que o VB pode bloquear vias de sinalização inflamatória, como NF-κB e MAPK, reforçando seu potencial terapêutico no manejo de inflamações cutâneas, especialmente em aplicações tópicas.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.037-011

 


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Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 José Roberto da Cunha Lima, Beatriz Gonçalves Guimarães, José Wheslley Rodrigues de Lucena, Nathanael Nascimento dos Santos, Paulo Miguel Simão Araújo, Douglas Soares de Oliveira, Wendson de Ribamar Machado Corrêa, Katrine Nascimento de Carvalho, Durcilene Alves da Silva

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  • José Roberto da Cunha Lima
  • Beatriz Gonçalves Guimarães
  • José Wheslley Rodrigues de Lucena
  • Nathanael Nascimento dos Santos
  • Paulo Miguel Simão Araújo
  • Douglas Soares de Oliveira
  • Wendson de Ribamar Machado Corrêa
  • Katrine Nascimento de Carvalho
  • Durcilene Alves da Silva