Resumo
Ao longo da história da educação, temos presenciado diferentes posturas teóricas sobre as adaptações curriculares. Ao se referir à adaptação curricular para as pessoas com deficiência, o debate torna-se mais acentuado, pois não há consenso entre os professores se o currículo deve ou não ser adaptado. O problema que suleou a reflexão foi: por que ainda registra-se resistência dos professores em realizar as adaptações nos currículos escolares? Os objetivos nesse processo investigativo foram: entender, à luz dos referenciais teóricos, as razões, pelas quais os professores da escola comum quase não fazem as adaptações curriculares; analisar se é pela falta de formação inicial e permanente que os professores encontram dificuldades para realizar as adaptações no currículo; identificar as principais barreiras pedagógicas que impedem as adaptações curriculares nas escolas em todos os níveis. A opção foi pela pesquisa qualitativa, apoiando em investigação bibliográfica e documentos que embasam a temática sobre as adaptações curriculares. Referenciais nos poem frente uma indagação: o dilema é - adaptar ou não o currículo, considerando que no espaçotempo da escola os estudantes com Necessidades Educacionais Específicas estão ocupando as escolas comuns em todos os níveis. Resultados garimpados na literatura vem nos mostrando que não há entre os professores consenso se o currículo deve ou não ser adaptado. Considerações, claro, não conclusivas nos levaram a refletir sobre a veemente necessidade de se investir na formação permanente dos professores, no que concerne às adaptações curriculares nas escolas.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.031-044