Resumo
O presente trabalho discute a relação entre as políticas sociais e o Estado marcado pelo momento (ultra) neoliberal do capitalismo sob a ótica materialista histórica dialética, apoiada em pesquisa bibliográfica da literatura da área, com análise qualitativa. Conclui-se que as políticas sociais, enquanto instrumento criado e mantido sob o domínio do Estado Burguês, expressa um papel de conflito ao garantir os meios para a manutenção da ordem social ao tempo que oferece condições para a sobrevivência imediata dos trabalhadores, dentro da dinâmica internacional do capital. O (ultra) neoliberalismo, longe de alterar a finalidade dessa relação, tenciona giros sensíveis na organização das políticas sociais, sobretudo na influência do mercado e do Estado na sua oferta, ampliando a contradição desta relação.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.029-031