Resumo
A esclerose sistêmica (ES) é uma doença de tecido conectivo, rara, de etiologia desconhecida, manifestações clínicas heterogêneas e evolução crônica, frequentemente progressiva.1,6 É caracterizada por alterações inflamatórias, fibróticas e atróficas.6 O início da doença é mais comum na faixa etária dos 30 aos 50 anos, sendo mais prevalente nas mulheres. A ES foi relatada em todas as áreas geográficas e em todas as raças, mas já foi observado que a raça negra tem maior chance de desenvolve-lá.1,4
A ES pode comprometer o tecido conjuntivo de vários órgãos como da pele, pulmão, coração, trato gastrointestinal, renal e muscoloesquelético.8 Além disso, é classificada em dois subtipos, a forma difusa e a limitada, e é a extensão do espessamento da pele que diferencia esses dois. Em 10% dos pacientes, a pele é normal, não ocorre espessamento e é denominado esclerodermia sine esclero.4
Por ser então uma doença que afeta múltiplos sistemas, impõe limitações no indivíduo acometido e afeta a sua qualidade de vida. O diagnóstico adequado é muito importante, visto que as manifestações podem ser variadas e com alguns possíveis diagnósticos diferencias.4
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.028-008