Resumo
Atualmente, é quase impossível imaginar um mundo sem plásticos. Estes são amplamente utilizados em vários setores da economia, como embalagens, construção, transporte, saúde e eletroeletrônicos, devido ao seu baixo custo, versatilidade, durabilidade e alta relação resistência/peso. No entanto, a durabilidade dos plásticos após o uso torna-se um problema ambiental, pois grande parte dos resíduos plásticos acaba em aterros sanitários, é incinerada ou descartada ilegalmente, contaminando ecossistemas e contribuindo para o aquecimento global. Uma alternativa promissora para mitigar esses impactos é o desenvolvimento de bioplásticos, que são materiais de base biológica, biodegradáveis e/ou ambos. Os bioplásticos incluem poli(ácido lático) (PLA), polihidroxialcanoatos (PHA), poliamida de base biológica (PA) e polipropileno (PP), que têm o potencial de substituir os plásticos convencionais em várias aplicações. A produção global de bioplásticos está crescendo, estimada em 7,43 milhões de toneladas até 2028, impulsionada pela demanda por alternativas mais sustentáveis. Apesar dos desafios, como altos custos de produção e até propriedades inferiores em relação aos plásticos sintéticos, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento prometem melhorar esses materiais. Este escopo analisa os bioplásticos com o potencial de fabricação mais significativo nos próximos anos. Com o avanço tecnológico e a crescente conscientização ambiental, espera-se que os bioplásticos sejam cruciais na transição para uma economia circular de baixo carbono.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.026-027