Resumo
Na era digital, as redes sociais transformaram-se em uma extensão de nossa existência, moldando interações e influenciando comportamentos. Este artigo investiga os impactos dessa revolução digital na saúde mental, examinando como o uso excessivo de plataformas como Instagram, Facebook, Twitter e YouTube pode desencadear transtornos mentais. A pesquisa explora os gatilhos presentes nas redes sociais que fomentam problemas psicológicos, como ansiedade, depressão, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e dependência digital. No entanto, é fundamental reconhecer que as redes sociais, quando bem utilizadas, podem ter um caráter positivo, facilitando a conexão entre pessoas, promovendo o acesso à informação e oferecendo apoio emocional. Baseando-se em uma revisão bibliográfica de estudos relevantes, este trabalho sintetiza o conhecimento existente sobre a relação entre o uso das redes sociais e a saúde mental, abordando os efeitos de algoritmos, comparação social e exposição a conteúdos idealizados. Além disso, são discutidas as implicações dessas descobertas para a prática clínica e a prevenção de transtornos mentais, enfatizando a importância de intervenções educativas, políticas públicas e estratégias de higiene digital. A metodologia envolveu uma análise crítica de artigos selecionados através de descritores específicos em plataformas como Google Scholar, Scopus e Web of Science. Este estudo pretende contribuir para a compreensão dos efeitos negativos das redes sociais e promover um uso mais saudável dessas plataformas.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.018-029