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Reabsorção radicular em dentes tratados endodonticamente que foram submetidos à forças ortodônticas

Pimenta RCB;
de Oliveira WS;
Teodoro MCNA;
Pereira RAS;
Paiva JCC;
Figueira LH;
Georjutti RP;
Teruel EZ;
Neto AFA;
Souto-Souza D

Roberto César Bossi Pimenta

Warley Silva de Oliveira

Maria Cláudia Nunes Araújo Teodoro

Renata Afonso da Silva Pereira

Juliana de Carvalho Carmelo Paiva

Luciano Henrique Figueira

Renata Pereira Georjutti

Eduardo Zanzin Teruel

Akel Fares Akel Neto

Debora Souto-Souza


Resumo

A reabsorção radicular, também conhecida como reabsorção externa apical ou reabsorção apical induzida, expressa-se como um arredondamento apical, é um dos achados mais recorrentes na clínica ortodôntica. Esta patologia, quando ocorre pela movimentação ortodôntica, é uma consequência às reações mecânicas e fisiológicas que ocorrem a nível celular. Essas reações fazem parte do processo de remodelação apical, sendo assim inevitáveis em sua maioria, e aceitáveis na prática ortodôntica.  A busca pelo tratamento ortodôntico por pacientes adultos está crescendo cada vez mais, o que leva a um aumento no número de dentes despolpados submetidos às forças ortodônticas. Diante deste fato, são pertinentes estudos que comparem as consequências dessas mecanoterapias em dentes despolpados em relação aos dentes vitais no âmbito da reabsorção radicular. Este estudo tem por objetivo avaliar as reabsorções radiculares induzidas por movimentações ortodônticas em dentes previamente tratados endodonticamente. As pesquisas acerca da reabsorção radicular comparando dentes vitais e dentes despolpados utilizam de estudos em animais, análises radiográficas, estudos histológicos e casos clínicos. Os estudos mostraram que não se pode confirmar que dentes tratados endodonticamente apresentam maiores reabsorções, mostrando que eles se movem assim como os dentes vitais quando submetidos a tratamento ortodôntico e que a reabsorção radicular é um fenômeno multifatorial. Portanto é recomendado esperar a comprovação do sucesso do tratamento endodôntico, assim como a eliminação de todo exsudato inflamatório, para que se possa iniciar o tratamento ortodôntico.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.016-018


Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Roberto César Bossi Pimenta, Warley Silva de Oliveira, Maria Cláudia Nunes Araújo Teodoro, Renata Afonso da Silva Pereira , Juliana de Carvalho Carmelo Paiva, Luciano Henrique Figueira, Renata Pereira Georjutti, Eduardo Zanzin Teruel, Akel Fares Akel Neto, Debora Souto-Souza

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  • Roberto César Bossi Pimenta
  • Warley Silva de Oliveira
  • Maria Cláudia Nunes Araújo Teodoro
  • Renata Afonso da Silva Pereira
  • Juliana de Carvalho Carmelo Paiva
  • Luciano Henrique Figueira
  • Renata Pereira Georjutti
  • Eduardo Zanzin Teruel
  • Akel Fares Akel Neto
  • Debora Souto-Souza