Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar o acesso aos direitos sociais das mulheres negras no Brasil contemporâneo, considerando a interseccionalidade de raça e gênero. A justificativa para este estudo reside na necessidade de compreender as desigualdades estruturais enfrentadas por esse grupo populacional, bem como na urgência de promover a equidade e a justiça social. A problemática abordada envolve as barreiras enfrentadas pelas mulheres negras no acesso a serviços de saúde, educação, trabalho e moradia, devido ao racismo estrutural e à discriminação de gênero. A metodologia adotada inclui a análise de dados estatísticos do Censo Demográfico de 2022, documentos oficiais do Ministério da Saúde e obras que abordam a interseccionalidade e o racismo estrutural. Os resultados obtidos destacam a necessidade de ações concretas para garantir a equidade no acesso aos direitos sociais, visando combater as desigualdades estruturais e promover a inclusão e o bem-estar das mulheres negras no Brasil. Destacamos ainda que, o estudo faz parte de um conjunto de ações do Observatório do Enfrentamento às Violências contra Mulheres e Meninas na América Latina organizado pela Universidade Estadual de Goiás Câmpus Norte, Sede Uruaçu, em parceria com o Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade de Direito da mesma universidade, com a Faculdade Autônoma de Direito (FADISP) e o Instituto Federal de Goiás Câmpus Uruaçu.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.012-046