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Protocolos e diretrizes no atendimento das emergências respiratórias em crianças de até dois anos: Revisão integrativa

Fernandes PS;
Rabito LBF;
Fecchio CA;
Nascimento JFF;
Radovanovic CAT;
Cardoso LCB;
Back IR;
Uema RTB;
Rodrigues TFCS

Paula da Silva Fernandes

Lucas Benedito Fogaça Rabito

Carolina Amadeu Fecchio

Júlia Fernanda Ferreira do Nascimento

Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic

Luana Cristina Bellini Cardoso

Ivi Ribeiro Back

Roberta Tognollo Borotta Uema

Thamires Fernandes Cardoso da Silva Rodrigues


Resumo

Objetivo:  analisar na literatura diretrizes e protocolos para o atendimento de emergências respiratórias em crianças de até dois anos. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando as diretrizes do Protocolo PRISMA, formulou-se a questão de pesquisa com base na estratégia PICo (P – Crianças de até dois anos de idade, I – Diretrizes e protocolos de emergências respiratórias, Co –Emergência): Quais são as evidências disponíveis na literatura sobre as diretrizes e protocolos para o atendimento de emergência respiratória em crianças de até dois anos?  Contemplando os estudos publicados de janeiro de 2018 a julho de 2023, disponível na integra, tendo enfoque em protocolos para crianças de até dois anos de idade sem limite de idade inferior, não restringindo idioma, local de origem ou método utilizado. Artigos encontrados nas bases de dados com as bases Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Cochrane Library. Embase, Pubmed, Scopus, Web Of Science ao uso do programa RAYYAN®. Resultados:  quatro estudos contemplaram a amostra, dentre eles, a afirmação sobre o uso de poractante alfa para o tratamento da síndrome respiratória aguda grave em crianças com idade inferior a dois anos, tendo melhora no índice de mortalidade a 20,4%. Fica comprovado a eficácia e o uso fundamental de materiais médico hospitalares para o manejo da via aérea avançada e redução de manejo cirúrgico, diminuindo a exposição do paciente a eventos desnecessários. E o uso de medicação específica para o tratamento de casos de anafilaxia e estado asmático na primeira hora. Treinamentos de educação permanente sendo fundamentais para a harmonia da equipe, comunicação assertiva e prestação de cuidados intensivos afim da redução de danos e possíveis complicações vitais levando ao óbito. Considerações finais: as intervenções para o manejo clínico de emergências respiratórias pediátrica devem seguir o método de avaliação ABCDE, atentando-se as especificidades de cada fase de desenvolvimento (menores de 30 dias, até um ano, até dois anos). Destaca-se a administração de surfactante para as crianças menores de 30 dias, com potencial de reduzir a mortalidade de bebês com síndrome respiratória aguda grave e a rigorosa avaliação da indicação de intubação orotraqueal.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.005-013


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Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Paula da Silva Fernandes, Lucas Benedito Fogaça Rabito, Carolina Amadeu Fecchio, Júlia Fernanda Ferreira do Nascimento, Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic, Luana Cristina Bellini Cardoso, Ivi Ribeiro Back, Roberta Tognollo Borotta Uema, Thamires Fernandes Cardoso da Silva Rodrigues

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  • Paula da Silva Fernandes
  • Lucas Benedito Fogaça Rabito
  • Carolina Amadeu Fecchio
  • Júlia Fernanda Ferreira do Nascimento
  • Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic
  • Luana Cristina Bellini Cardoso
  • Ivi Ribeiro Back
  • Roberta Tognollo Borotta Uema
  • Thamires Fernandes Cardoso da Silva Rodrigues