Resumo
O cultivo da banana é uma importante atividade econômica na região semiárida de Minas Gerais, porém, doenças como a antracnose são responsáveis por grandes perdas que afetam essa fruta. O objetivo do trabalho foi avaliar a época do ano e efeito dos fungicidas registrados na intensidade da antracnose na pós-colheita da banana ‘Prata-Anã’ produzida no Norte de Minas Gerais. O estudo foi realizado em fevereiro de 2017 a janeiro de 2018, com cachos de banana ‘Prata-Anã’ coletados mensalmente. As pencas centrais foram transportadas ao laboratório e subdivididas em buquês de três frutos. Os frutos foram tratados com fungicidas registrados para a cultura: imazalil e tiabendazol, imersos por dois minutos nas concentrações recomendadas para cada produto de 2 mL.L-1 e 0,92 mL.L-1, respectivamente, ao longo do ano. Os frutos imersos por dois minutos em água constituíram o tratamento controle. A intensidade da doença foi avaliada pela severidade de antracnose nos frutos e calculada a área abaixo da curva de progresso da severidade da doença (AACPS) nos frutos. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado composto por três tratamentos, doze períodos de avaliações, cinco repetições e três frutos por repetição. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). O fungicida tiabendazol foi pouco eficiente para para o controle da antracnose em pós-colheita da banana ‘Prata-Anã’. A distribuição de chuvas interferiu de maneira significativa para o desenvolvimento da antracnose. O tratamento com o fungicida imazalil apresentou os menores valores de AACPS ao longo do ano.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.007-010