Resumo
Este trabalho pretende expor as tenções no percurso de graduação, baseando-se em história de vida narrada pela participante Beija Flor, uma mulher negra, mãe de três filhos e Deficiente Auditiva, triangulada com as respostas de dois professores de graduação da Universidade Federal de Rondônia coletados através de um formulário google e as bibliografias da área da inclusão. Tendo como objetivo: Problematizar a historicidade no processo de inclusão; bem como apresentando os marcos históricos desse processo com base no documentário americano Crip Camp: A Disabitity Revolution; também conta com a apresentação de políticas públicas de inclusão no Brasil que apresenta a deficiência como um ponto de partida para tais mudanças legais. A pesquisa se deu por meio de um levantamento bibliográfico garimpado em plataformas virtuais que hospedam artigos, dissertações, teses e outros que colaboraram para a escrita. Como resultado da pesquisa tivemos a presença de inquietações acerca da formação biológica da surdez, traçado como um possível problema para os espaços educacionais, além disso obstáculos que a Universidade ainda possui em seu ambiente, como falta de profissionais Intérpretes de Libras, falta de materiais criados pela instituição e o despreparo de professores para atuarem com eficiência com esses acadêmicos, além disso apresenta a frustação de um dos professores que aponta a influência para o capacitismo desses alunos. E os relatos que a participante Beija Flor trás sobre o seu processo de inclusão.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.003-004