"Cisne Negro" e "O mínimo para viver": A relação fílmica com Anorexia e Bulimia e a necessidade de conscientização dos jovens

Resumo

A sociedade moderna ocidental enfrenta um desafio crescente em relação às patologias Anorexia e Bulimia, visto que o número de casos entre os jovens vem crescendo progressivamente. Tendo em vista a necessidade de ações que promovam a conscientização dos jovens sobre essas doenças, um projeto foi desenvolvido entre 2018 e 2019, estabelecendo uma relação fílmica com as patologias Anorexia e Bulimia.  No Colégio Estadual Deodato Linhares, foram aplicados questionários em sala de aula com 97 estudantes do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio, de ambos os sexo e idades entre 15 e 18 anos, para avaliar seu conhecimento sobre anorexia e bulimia. Um estudo detalhado também foi realizado, traçando um paralelo entre essas patologias e os filmes “Cisne Negro“ e “O mínimo para viver”. Observa-se que embora os transtornos alimentares possuam uma maior prevalência em meninas adolescentes, também existe um número considerável de casos consideráveis entre os meninos adolescentes. Também se torna evidente que a mídia tem imposto padrões de beleza que incentivam a prática de sacrifícios alimentares para controlar o peso e a imagem corporal. Identifica-se que ambos os filmes destacam que essa prática é uma forma trágica de lidar com o próprio sofrimento na busca pelo corpo perfeito. Após a realização dessas etapas da pesquisa e aplicação dos questionários, foi evidenciada uma necessidade de melhor compreensão sobre os transtornos alimentares, como a bulimia e anorexia. Dessa forma, essa situação motivou a elaboração de jogos e aulas mais significativas e motivadoras para melhor compreensão sobre os transtornos alimentares para alunos de Ensino Fundamental e Médio. Nesse contexto, aborda-se a importância de conscientizar os jovens sobre essas patologias e a influência da mídia na propagação desses padrões de beleza.

DOI:https://doi.org/10.56238/ciesaudesv1-029