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Tratamento adjuvante no câncer superficial de bexiga

Vitorino AM;
Ferro RLB;
Aidar NB;
Gonzatti JVF;
Pio GP;
Costa LPC

Aline Moreira Vitorino

Renata Leal Barroso Ferro

Naira Braga Aidar

João Vitor Ferreira Gonzatti

Giovanni Pereira Pio

Larissa Pereira Correia da Costa


Resumen

O câncer de bexiga apresenta incidência significativa
na população, por isso é fundamental estudar as
opções terapêuticas para o tratamento dessa neoplasia.
A ressecção transuretral é, até o momento, o melhor
procedimento para diagnóstico e tratamento do câncer.
No entanto, pacientes submetidos apenas à ressecção
apresentam altas taxas de recidiva. Dessa maneira, o
uso do bacilo Calmette-Guérin (BCG) foi empregado
como tratamento adjuvante para prevenção de
recidiva. Para esse tratamento, o BCG apresenta-se em
dosagens diferentes da vacina de imunização padrão,
sendo chamado de onco-BCG. A substância apresenta
boa eficácia, mas pode ocorrer falha da terapia,
contraindicação do tratamento ou até mesmo
indisponibilidade da droga. Assim, é imprescindível
que outras substâncias também sejam utilizadas na
terapia adjuvante. Novas drogas têm apresentado
eficácia semelhante ao onco-BCG. Por isso, o presente
estudo busca avaliar o uso do Bacillus CalmetteGuérin (BCG) na prevenção da recidiva dos tumores
superficiais de bexiga, analisando a eficácia e a
segurança do uso do BCG isoladamente e
comparando-o a outros métodos de terapia
intravesical. Foi realizada uma busca ativa nas bases
de dados PUBMED, COCHRANE e MEDLINE, além
de matérias e/ou seções em publicações periódicas,
buscando avaliar o uso do BCG e de outras terapias
adjuvantes. Nesse cenário, o BCG é a melhor
substância, até o presente momento, para tratamento
de câncer superficial de bexiga de riscos intermediário
e alto. Outras substâncias estão em discussão para uso.
Sendo assim, a mitomicina C, que já é usada nos casos
de baixo risco, apresenta bons resultados nos últimos
estudos. Outras combinações de métodos
quimioterápicos como a gencitabina com docetaxel
também estão em análise. A mitomicina C e a
gencitabina já estão sendo empregadas em casos de
falha de terapia, recidiva do câncer ou
indisponibilidade da droga. Mas vale lembrar que
ainda não constam nos protocolos. As duas drogas
apresentam eficácia relevante e próxima ao oncoBCG, sendo que a gencitabina apresentou menos
efeitos colaterais e parece ser uma droga promissora
para casos em que o onco-BCG não puder ser aplicado
ou não apresentar o efeito esperado. Infelizmente,
ainda existem casos em que a única opção de
tratamento é a cistectomia radical. Perspectivas
futuras englobam terapias que permitam a preservação
intravesical. Por isso, há a necessidade de estudos mais
amplos envolvendo as drogas citadas anteriormente.
Por enquanto, a onco-BCG continua sendo a terapia
ideal.

 

DOI: https://doi.org/10.56238/sevcipcsv1-014


Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.

Derechos de autor 2022 Aline Moreira Vitorino, Renata Leal Barroso Ferro, Naira Braga Aidar, João Vitor Ferreira Gonzatti, Giovanni Pereira Pio, Larissa Pereira Correia da Costa

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