Resumen
A infecção por SARS-CoV-2 ocasiona
desde o resfriado comum até quadros sistêmicos
identificados por Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG), podendo ocorrer, simultaneamente,
coagulopatias, distúrbios neurológicos, além de estado
sistêmico inflamatório grave reconhecido,
imunopatologicamente, por ocorrer uma resposta
imunológica excessiva. A magnitude das
manifestações clínicas está pertinente às condições
sistêmicas dos indivíduos contaminados. Objetivo:
Avaliar qual o perfil epidemiológico, o risco de
agravamento e de óbito dos pacientes
imunodeprimidos positivos COVID-19 atendidos pela
rede hospitalar do Brasil. Metodologia: Trata-se de um
estudo de coorte retrospectiva com abordagem
quantitativa de pacientes imunodeprimidos
diagnosticados com COVID-19, internados nos
hospitais do Brasil, durante o período de 15 de março
de 2020 a 19 de janeiro de 2021. Resultado: Pode se
observar que o perfil epidemiológico refere discreta
prevalência do sexo feminino, a faixa etária entre 40 a
59. O risco de agravamento e óbito descrito nas
análises mostraram uma diferença irrelevante entre os
pacientes imunodeprimidos e a população em geral.
Conclusão: Não há nenhuma evidência clara que
justifique a associação entre o estado imune do
hospedeiro imunodeprimido e as complicações da
infecção por SARS-CoV-2 até o momento. Faz-se
necessário mais estudos para que, dessa forma, essas
circunstâncias sejam elucidadas.
DOI: https://doi.org/10.56238/sevcipcsv1-010